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Eurogrupo esperará resultado do referendo antes de negociar

Durante a teleconferência, que durou em torno de uma hora, o Eurogrupo "tomou nota da segunda carta" enviada pelo primeiro-ministro da Grécia aos seus sócios

O líder grego também não mudou sua recomendação aos gregos para que votem "não" no referendo e ressaltou que não cogita a saída do euro (Yannis Behrakis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 15h39.

Bruxelas - Os ministros de Economia e Finanças da zona do euro , o Eurogrupo, decidiram nesta quarta-feira esperar o resultado do referendo que será realizado no próximo domingo na Grécia sobre as últimas propostas dos credores antes de voltar a negociar com Atenas.

"A conferência telefônica do Eurogrupo acabou de terminar", anunciou o presidente dessa instituição, Jeroen Dijsselbloem, em uma breve mensagem em sua conta no Twitter.

"O Eurogrupo está unido em sua decisão de esperar o resultado do referendo da Grécia antes de mais discussões. Não vamos por o carro na frente dos bois", indicou o ministro das Finanças da Eslováquia, Peter Kazimir, na mesma rede social.

Durante a teleconferência, que durou em torno de uma hora, o Eurogrupo "tomou nota da segunda carta" enviada pelo primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, aos seus sócios, confirmaram à Agência Efe fontes da zona do euro.

Nela, Tsipras se mostrou disposto a aceitar boa parte das últimas propostas de seus sócios, em troca de assegurar certas condições, como manter a isenção fiscal nas ilhas.

Em suas mensagens, Tsipras também pediu um terceiro "empréstimo" de dois anos, que incluiria o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), o fundo de resgate permanente da zona do euro, mas sem mencionar o Fundo Monetário Internacional (FMI).

No próximo domingo o governo grego perguntará aos seus cidadãos se deve aceitar ou rejeitar a última oferta posta na mesa por seus sócios e credores.

Os ministros da zona do euro mantiveram sua conferência telefônica pouco depois que finalizasse um discurso televisionado de Tsipras, no qual confirmou que mantém a consulta convocada no próximo domingo.

O líder grego também não mudou sua recomendação aos gregos para que votem "não" no referendo e ressaltou que não cogita a saída do euro, pois o governo tem a "firme" intenção de chegar a um acordo com seus sócios.

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Bruxelas - Os ministros de Economia e Finanças da zona do euro , o Eurogrupo, decidiram nesta quarta-feira esperar o resultado do referendo que será realizado no próximo domingo na Grécia sobre as últimas propostas dos credores antes de voltar a negociar com Atenas.

"A conferência telefônica do Eurogrupo acabou de terminar", anunciou o presidente dessa instituição, Jeroen Dijsselbloem, em uma breve mensagem em sua conta no Twitter.

"O Eurogrupo está unido em sua decisão de esperar o resultado do referendo da Grécia antes de mais discussões. Não vamos por o carro na frente dos bois", indicou o ministro das Finanças da Eslováquia, Peter Kazimir, na mesma rede social.

Durante a teleconferência, que durou em torno de uma hora, o Eurogrupo "tomou nota da segunda carta" enviada pelo primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, aos seus sócios, confirmaram à Agência Efe fontes da zona do euro.

Nela, Tsipras se mostrou disposto a aceitar boa parte das últimas propostas de seus sócios, em troca de assegurar certas condições, como manter a isenção fiscal nas ilhas.

Em suas mensagens, Tsipras também pediu um terceiro "empréstimo" de dois anos, que incluiria o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), o fundo de resgate permanente da zona do euro, mas sem mencionar o Fundo Monetário Internacional (FMI).

No próximo domingo o governo grego perguntará aos seus cidadãos se deve aceitar ou rejeitar a última oferta posta na mesa por seus sócios e credores.

Os ministros da zona do euro mantiveram sua conferência telefônica pouco depois que finalizasse um discurso televisionado de Tsipras, no qual confirmou que mantém a consulta convocada no próximo domingo.

O líder grego também não mudou sua recomendação aos gregos para que votem "não" no referendo e ressaltou que não cogita a saída do euro, pois o governo tem a "firme" intenção de chegar a um acordo com seus sócios.

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