Eurogrupo diz que medidas fiscais contra coronavírus serão de 1% do PIB
Instituição afirma que o novo vírus causará um impacto "substancial" na economia dos países da Zona do Euro
Estadão Conteúdo
Publicado em 16 de março de 2020 às 18h36.
Última atualização em 16 de março de 2020 às 19h02.
O Eurogrupo, que abarca os ministros de Finanças dos países da zona do euro , afirmou nesta segunda-feira que as medidas fiscais do grupo contra os impactos econômicos do surto de coronavírus serão, em média, de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) da região em 2020.
"Países europeus proverão liquidez de, ao menos, 10% do PIB", acrescentaram os líderes, em comunicado divulgado após uma teleconferência.
No documento, o Eurogrupo ressalta que o choque econômico do coronavírus terá "impacto orçamentário substancial", mas que quedas nas receitas e aumento de benefícios não afetarão as regras fiscais do grupo.
Segundo os ministros, países europeus vão prover liquidez a empresas afetadas pelo coronavírus, sobretudo às pequenas e médias. "Mobilizamos 8 bilhões de euros para empréstimos a 100 mil empresas", diz o comunicado.
Os líderes acrescentaram que há esforços para que os empréstimos subam a 20 bilhões de euros para 150 mil empresas. Além disso, o Eurogrupo também fornecerá apoio a trabalhadores, para evitar perda de renda e emprego.