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EUA sofrerão prejuízos reais por sanções, diz Rússia

Estados Unidos sofrerão prejuízos reais e notórios como consequência de novas sanções aprovadas contra a Rússia, advertiu ministério russo

O chanceler russo, Serguei Lavrov: Rússia foi sancionada pela crise na Ucrânia (Sergei Karpukhin/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 11h33.

Moscou -Os Estados Unidos sofrerão "prejuízos reais" e "notórios" como consequência do novo pacote de sanções econômicas aprovadas contra a Rússia em função da crise na Ucrânia, advertiu nesta quarta-feira o Ministério das Relações Exteriores russo.

"Os prejuízos reais por essa destrutiva e míope política serão notórios para Washington", disse uma nota difundida pela chancelaria.

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Moscou também acusou o governo americano de se "vingar da Rússia por sua política independente" na Ucrânia.

"Já falamos sobre a falta de legitimidade e sobre a falsidade das sanções antirrussas adotadas pelos EUA. Não farão mais do que piorar as relações russo-americanas e um ambiente extremamente ruim nos assuntos internacionais, onde a cooperação de nossos países tem frequentemente um papel-chave", ressalta a nota.

Moscou considera que as sanções, sobretudo ao setor de defesa, também buscam dar vantagens competitivas às empresas americanas que competem nos mesmos mercados que a Rússia.

"Observamos elementos claros de concorrência desleal econômica e comercial nas ações dos EUA", denunciou a Chancelaria russa.

Por sua vez, a Rússia acusou Washington de tentar fugir das responsabilidades ao jogar sobre Moscou toda a culpa da crise na Ucrânia para "evitar responsabilidades pelo trágico desenvolvimento dos eventos" nesse país.

"São o regime de Kiev e seus patrocinadores ao outro lado do oceano, e não a Rússia, que têm a culpa do crescente número de vítimas mortais entre a população civil das regiões orientais" da Ucrânia, afirma a chancelaria russa.

O presidente americano, Barack Obama, anunciou ontem um novo pacote de sanções econômicas contra a Rússia por seu contínuo envolvimento na desestabilização da Ucrânia.

Essas sanções se dirigem contra os bancos públicos russos, o setor da defesa e também o petroleiro.

*Atualizada às 11h33 do dia 30/07/2014

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