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EUA prometem manter política, apesar do aumento do desemprego

A Casa Branca responsabilizou fatores como os problemas na Europa pela variação deste indicador

Alan Krueger e Obama na Casa Branca: "os problemas no mercado de trabalho vêm de longa data e não serão resolvidos da noite para o dia" (Mandel Ngan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2012 às 12h12.

Washington - A Casa Branca afirmou ser "crucial" continuar com a política econômica iniciada pelo presidente Barack Obama, apesar do aumento da taxa de desemprego, e responsabilizou fatores como os problemas na Europa pela variação deste indicador.

"Os problemas no mercado de trabalho vêm de longa data e não serão resolvidos da noite para o dia", disse Alan Krueger, chefe do círculo de conselheiros econômicos de Obama, em um comunicado.

"Contudo, há muito a ser feito para reparar os danos provocados pela crise financeira e pela profunda recessão que começou no final de 2007", argumentou o responsável.

"Como no ano passado, na mesma época nossa economia enfrenta ventos contrários, entre eles a crise na Europa e a alta dos preços do combustível, que afetaram as finanças dos Estados Unidos nos últimos meses", explicou.

A taxa de desemprego americana subiu em maio pela primeira vez em um ano, alcançando 8,2% e o nível mais baixo de criação de emprego em doze meses, segundo dados oficiais publicados nesta sexta-feira pelo ministério do Trabalho.

O país criou 69.000 empregos no mês de maio, indicou o relatório. Os analistas esperavam a abertura de 150.000 novos postos e uma taxa de desemprego estável, em 8,1%. Os postos criados, abaixo da expectativa, não foram suficientes para manter a taxa no mesmo nível de abril, já que a população econômica ativa cresceu de forma mais elevada.

Do ponto de vista político, este é um importante revés para o presidente Barack Obama, candidato à reeleição em novembro.

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"Os problemas no mercado de trabalho vêm de longa data e não serão resolvidos da noite para o dia", disse Alan Krueger, chefe do círculo de conselheiros econômicos de Obama, em um comunicado.

"Contudo, há muito a ser feito para reparar os danos provocados pela crise financeira e pela profunda recessão que começou no final de 2007", argumentou o responsável.

"Como no ano passado, na mesma época nossa economia enfrenta ventos contrários, entre eles a crise na Europa e a alta dos preços do combustível, que afetaram as finanças dos Estados Unidos nos últimos meses", explicou.

A taxa de desemprego americana subiu em maio pela primeira vez em um ano, alcançando 8,2% e o nível mais baixo de criação de emprego em doze meses, segundo dados oficiais publicados nesta sexta-feira pelo ministério do Trabalho.

O país criou 69.000 empregos no mês de maio, indicou o relatório. Os analistas esperavam a abertura de 150.000 novos postos e uma taxa de desemprego estável, em 8,1%. Os postos criados, abaixo da expectativa, não foram suficientes para manter a taxa no mesmo nível de abril, já que a população econômica ativa cresceu de forma mais elevada.

Do ponto de vista político, este é um importante revés para o presidente Barack Obama, candidato à reeleição em novembro.

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