Economia

EUA preveem criação de 95 mil vagas por mês em 2010

Washington - A Casa Branca prevê que o número de empregos nos Estados Unidos deverá aumentar em uma média de 95 mil vagas por mês neste ano, sugerindo que o mercado de trabalho continuará a se recuperar lentamente. No Relatório Anual Econômico do Presidente, divulgado hoje, o governo norte-americano destacou que há uma "clara evidência" […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Washington - A Casa Branca prevê que o número de empregos nos Estados Unidos deverá aumentar em uma média de 95 mil vagas por mês neste ano, sugerindo que o mercado de trabalho continuará a se recuperar lentamente. No Relatório Anual Econômico do Presidente, divulgado hoje, o governo norte-americano destacou que há uma "clara evidência" de que a turbulência do mercado de trabalho está se estabilizando, mas é preciso estimular a criação de emprego, já que milhões de americanos ainda continuam sem trabalho.

"Será preciso uma longa e robusta expansão do PIB para eliminar o desemprego que ganhou força no curso da recessão", disse o relatório. "Somente quando a taxa de desemprego retornar aos níveis normais e as famílias estiverem mais seguras com seus empregos, casas e poupança, essa terrível recessão terá terminado."

A média de corte de empregos mensal caiu durante o ano passado, uma melhora que a Casa Branca atribui, em parte, ao pacote de estímulo econômico de US$ 787 bilhões lançado pelo governo.

O relatório, elaborado pelo Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca (CEA), fornece um panorama detalhado das ações do governo para enfrentar a recessão no país. O comunicado não informa, porém, novas direções da política monetária ou perspectivas econômicas.

Na carta para o Congresso que acompanha o relatório, o presidente Barack Obama classificou a perda de mais de 7 milhões de empregos durante a recessão como uma "tragédia humana terrível". Ele renovou seu pedido aos congressistas para que elaborem um plano a fim de estimular a criação de empregos por meio de corte de impostos das pequenas empresas, projetos de infraestrutura e incentivos para produção de energia limpa.

"Meu governo não descansará e a recuperação econômica não estará concluída enquanto não forem criados empregos para substituir os que foram perdidos e até que os EUA voltem ao trabalho", destacou o presidente. Ele se reuniu com congressistas republicanos e democratas nesta semana para tentar chegar a um acordo sobre o projeto de lei para o mercado de trabalho, mas ainda não está definido quais serão as diretrizes do plano ou se ele terá apoio de ambos os partidos.

Nas mais de 400 páginas do relatório, o primeiro divulgado na administração Obama, o governo prevê uma alta continuada das poupanças pessoais e destaca os esforços da administração para impulsionar as exportações. O comunicado contém capítulos dedicados à tentativa da Casa Branca de "reconstruir" a economia por meio da reforma da saúde, as iniciativas para incentivar a produção de energia limpa e as medidas destinadas a impulsionar o crescimento da produtividade.

"Não podemos subestimar os enormes desafios econômicos que o país tem enfrentado desde o ano passado", disse a presidente do CEA, Christina Romer. "Nós herdamos, certamente, grandes problemas." As informações são da Dow Jones.

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