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Por que os EUA não aceitam um acordo amplo em Copenhague

Resistência do Congresso e desconfiança de parte dos eleitores dão pouco espaço de ação para o presidente Barack Obama, diz especialista

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2009 às 22h12.

Ambientalistas do mundo inteiro comemoraram, há pouco mais de três semanas, a iniciativa do governo americano de definir para seu país metas mais claras de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. A medida marcou o primeiro sinal consistente de que o país mais rico do mundo está disposto a discutir em termos numéricos a suavização dos efeitos da atividade humana sobre o clima.

A ousadia de Barack Obama, porém, não deve ir além desses primeiros passos, segundo Guilherme Casarões, professor de Relações Internacionais das Faculdades Integradas Rio Branco, mestre em Ciências Políticas pela Universidade de São Paulo e co-autor do livro A Organização das Nações Unidas.

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Ele afirma que o presidente americano terá pouco espaço para se comprometer com pactos ambiciosos de combate ao aquecimento, diante da impossibilidade de contornar o Congresso e da falta de consenso entre os eleitores quanto à gravidade das mudanças climáticas. Na entrevista a seguir, Casarões explica como a posição americana pode influenciar o resultado final da Conferência de Copenhague.

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