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EUA já não são “melhores entre os piores”, diz Jim O’Neill

Economista britânico defende que a ideia de que os Estados Unidos são a melhor entre as insalubres economias desenvolvidas não é mais verdadeira

Economia americana já não é melhor entre as desenvolvidas, diz Jim O'Neill (Jonathan Ferrey/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2012 às 18h17.

São Paulo – Os Estados Unidos não são mais a melhor entre as debilitadas economias desenvolvidas, segundo o economista chefe do Goldman Sachs, Jim O’Neill.

O economista britânico, que há muito vem expressando seu desânimo com o desempenho da economia americana, foi ainda mais pessimista na última edição do boletim Viewpoints.

“É muito irritante para quem tenta ver o lado bom da vida por aí, mas não há dúvida, as evidências mostram que muitas economias pioraram novamente na última semana, especialmente os Estados Unidos”, escreveu O’Neill.

Embora dados oficiais do governo tenham apontado para um aumento acima do esperado nas contratações em junho, o economista classifica as estatísticas como “falsos sinais” de recuperação e defende que o país está preso em um ritmo de crescimento muito baixo, citando como evidência os dados de encolhimento da indústria americana, que também saíram esta semana.

O’Neill afirmou ainda que será necessário rever novamente para baixo as projeções de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) americano, que já foram reduzidas neste ano.

“As notícias do resto do mundo não são muito melhores, embora a verdadeira história da semana talvez seja que a idéia de que os Estados Unidos são o melhor (país desenvolvido) em meio a uma insalubre vizinhança global, não parece mais tão verdadeira, pelo menos por enquanto”, escreveu o economista.

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“É muito irritante para quem tenta ver o lado bom da vida por aí, mas não há dúvida, as evidências mostram que muitas economias pioraram novamente na última semana, especialmente os Estados Unidos”, escreveu O’Neill.

Embora dados oficiais do governo tenham apontado para um aumento acima do esperado nas contratações em junho, o economista classifica as estatísticas como “falsos sinais” de recuperação e defende que o país está preso em um ritmo de crescimento muito baixo, citando como evidência os dados de encolhimento da indústria americana, que também saíram esta semana.

O’Neill afirmou ainda que será necessário rever novamente para baixo as projeções de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) americano, que já foram reduzidas neste ano.

“As notícias do resto do mundo não são muito melhores, embora a verdadeira história da semana talvez seja que a idéia de que os Estados Unidos são o melhor (país desenvolvido) em meio a uma insalubre vizinhança global, não parece mais tão verdadeira, pelo menos por enquanto”, escreveu o economista.

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