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EUA investiga Deutsche Bank por negócios com Irã

O Departamento de Justiça dos EUA e o gabinete da promotoria do distrito de Manhattan estão investigando os bancos por transações vinculadas ao Irã

O Deutsche Bank decidiu em 2007 que "não iria se engajar em novos negócios em países como Irã, Sudão, Síria e Coreia do Norte" (Daniel Roland/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2012 às 15h41.

Chicago- Promotores dos Estados Unidos estão investigando o Deutsche Bank e vários outros bancos globais por negócios relacionados com Irã, Sudão e outras nações atualmente sob sanções internacionais, publicou o jornal New York Times neste sábado.

O Departamento de Justiça dos EUA e o gabinete da promotoria do distrito de Manhattan estão investigando os bancos por supostamente terem usado agências norte-americanas para movimentarem bilhões de dólares em transações vinculadas ao Irã, segundo o jornal, que citou autoridades sem identificá-las.

A investigação sobre o Deutsche Bank está em um estágio inicial e até agora não há suspeitas de que o banco alemão transferiu dinheiro em nome de clientes iranianos por meio de operações americanas após 2008, quando uma brecha legal permitindo essas transferências foi fechada, publicou o jornal.

O Deutsche Bank decidiu em 2007 que "não iria se engajar em novos negócios em países como Irã, Sudão, Síria e Coreia do Norte e que abandonaria os negócios já abertos dentro do legalmente possível", disse um porta-voz do banco à Reuters neste sábado.

Representantes da promotoria de Manhattan e do Departamento de Justiça dos EUA não comentaram o assunto.

A publicação da investigação no Deutsche Bank e em outros bancos aconteceu dias depois de um acordo de 340 milhões de dólares entre a autoridade reguladora dos bancos em Nova York e o britânico Standard Chartered.

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O Departamento de Justiça dos EUA e o gabinete da promotoria do distrito de Manhattan estão investigando os bancos por supostamente terem usado agências norte-americanas para movimentarem bilhões de dólares em transações vinculadas ao Irã, segundo o jornal, que citou autoridades sem identificá-las.

A investigação sobre o Deutsche Bank está em um estágio inicial e até agora não há suspeitas de que o banco alemão transferiu dinheiro em nome de clientes iranianos por meio de operações americanas após 2008, quando uma brecha legal permitindo essas transferências foi fechada, publicou o jornal.

O Deutsche Bank decidiu em 2007 que "não iria se engajar em novos negócios em países como Irã, Sudão, Síria e Coreia do Norte e que abandonaria os negócios já abertos dentro do legalmente possível", disse um porta-voz do banco à Reuters neste sábado.

Representantes da promotoria de Manhattan e do Departamento de Justiça dos EUA não comentaram o assunto.

A publicação da investigação no Deutsche Bank e em outros bancos aconteceu dias depois de um acordo de 340 milhões de dólares entre a autoridade reguladora dos bancos em Nova York e o britânico Standard Chartered.

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