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EUA impôs novas sanções econômicas a Rússia por desestabilização global

Os EUA afirmou que as sanções impostas aos oligarcas e as elites russas são consequência das atividades desestabilizadoras do governo russo

Sanções: entre os sancionadas está o genro do presidente russo, Kirill Shamalov (Jorge Silva/Reuters)
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EFE

Publicado em 6 de abril de 2018 às 11h05.

Última atualização em 6 de abril de 2018 às 11h12.

Washington - O Governo dos EUA impôs nesta sexta-feira sanções econômicas a sete oligarcas e 17 funcionários russos, entre eles o genro do presidente Vladimir Putin , pela participação "em ações perversas no mundo todo", incluída a "tentativa de minar as democracias ocidentais".

"Os oligarcas e as elites russas que se aproveitam deste corrupto sistema já não estarão isolados das consequências das atividades desestabilizadoras de seu Governo", afirmou Steven Mnuchin, secretário do Tesouro dos Estados Unidos em comunicado.

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Mnuchin ressaltou que "o Governo russo está envolvido em ações perversas no mundo todo, incluída a contínua ocupação da Crimeia e a instigação de violência no leste da Ucrânia".

Também mencionou que o Kremlin se dedica a proporcionar "ao regime sírio de Bashar al-Assad material e armas para bombardear os seus próprios civis" e o vinculou às tentativas de "minar as democracias ocidentais e maliciosas atividades cibernéticas".

Entre os sancionados estão Kirill Shamalov, genro de Putin e um dos principais acionistas da empresa energética Sibur, e o multimilionário Oleg Deripaska, fundador da empresa elétrica En+ Group.

Foram também incluídos na lista alta cargos do Governo de Moscou, como Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia, e Alexander Torshin, presidente adjunto do Banco Central da Rússia, entre outros. Como consequência, ficam congelados os ativos que estas pessoas e entidades possam ter sob jurisdição americana.

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