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EUA darão o tom de hoje no mercado financeiro

O mercado financeiro brasileiro deve ficar de olho nos Estados Unidos nesta terça-feira (13/08). Os americanos divulgam dois indicadores econômicos fundamentais: a taxa básica de juros e o índice de vendas ao varejo, referente ao mês de julho. A Bolsa de Valores de São Paulo e o mercado de câmbio brasileiro dependem, hoje, do resultado […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h53.

O mercado financeiro brasileiro deve ficar de olho nos Estados Unidos nesta terça-feira (13/08). Os americanos divulgam dois indicadores econômicos fundamentais: a taxa básica de juros e o índice de vendas ao varejo, referente ao mês de julho.

A Bolsa de Valores de São Paulo e o mercado de câmbio brasileiro dependem, hoje, do resultado desses indicadores. A expectativa é que o Federal Open Market Comitee (Fomc), do Federal Reserve (Fed) -- o equivalente ao Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central -- vote pela manutenção da taxa de juros em 1,75%. Ontem, com a expectativa da reunião do Fomc, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caiu 0,64%. A Bolsa eletrônica Nasdaq finalizou quase estável, com leve variação positiva de 0,05%. Em São Paulo, o Ibovespa teve queda de 2,62%.

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De acordo com uma pesquisa feita pelo National Association for Business Economics entre os dias 26/07 e 7/08, 70% dos 193 economistas entrevistados não acreditam que a maior economia do mundo volte à recessão. Já mais de 75% crêem que o Fed não irá reduzir a atual taxa de juro anual de 1,75%, e 77% afirmam que as decisões do Fed são corretas.

Entretanto, este cenário contradiz os rumores da semana passada, quando os bancos de investimentos Goldman Sachs, Lehman Brothers e Morgan Stanley previram um corte de até 0,5 ponto percentual.

Além dos juros americanos, os investidores esperam a taxa de vendas ao varejo -- forte indicador do desempenho da economia do país. É esperada uma alta de 1,2% em relação ao mês de junho -- que, por sua vez, registrou 1,1% sobre o mês de maio.

No Brasil, a Fundação Getúlio Vargas divulga o Índice Geral de Preços (IGP-DI) de julho. A taxa deve sofrer pressão da depreciação do real nos preços ao atacado. A inflação medida pelo IGP-DI em junho foi de 1,74%, o maior índice desde agosto de 2000. A alta foi decorrente justamente do impacto da depreciação do câmbio, que afetou diretamente os preços no atacado, principalmente os agrícolas.

O IBGE divulga pesquisa mensal do comércio (mês de junho). É esperado um desaquecimento das vendas de bens duráveis.

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