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EUA anunciam apoio financeiro à Ucrânia

Estados Unidos respaldarão financeiramente a Ucrânia se esta realizar reformas políticas e avançar na defesa dos direitos humanos

A secretária de Estado adjunta dos EUA para Assuntos Europeus, Victoria Nuland: "ninguém vai a ajudar uma Ucrânia que não realizar reformas" (Gleb Garanich/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 09h52.

Kiev -A secretária de Estado adjunta dos Estados Unidos para Assuntos Europeus, Victoria Nuland, afirmou nesta quinta-feira que seu país e a comunidade internacional respaldarão financeiramente a Ucrânia se esta realizar reformas políticas e avançar na defesa dos direitos humanos.

"A comunidade internacional e os Estados Unidos estão dispostos a oferecer respaldo à Ucrânia se (o país) avançar rapidamente pela via da defesa da dignidade e dos direitos humanos, da resolução do conflito e das reformas políticas", disse em entrevista coletiva a diplomata americana.

Victoria enfatizou que "ninguém, nem os EUA nem o Fundo Monetário Internacional nem a Europa, vai a ajudar uma Ucrânia que não realizar reformas".

A americana, que durante sua visita a Kiev se reuniu com o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, e com os líderes da oposição, acrescentou que a ajuda dos EUA e do FMI à Ucrânia "pode ser muito importante para suas reformas".

Perguntada se as denúncias formuladas pela Rússia de que no território da embaixada dos EUA em Kiev ativistas opositores recebem treinamento militar, a diplomata respondeu: "Isso é ficção científica".

"Os Estados Unidos desenvolvem uma política muito transparente em relação à Ucrânia", ressaltou.

Victoria acrescentou que Washington está interessado em que Kiev e Moscou tenham relações políticas e econômicas pacíficas, "mas a Ucrânia deve agir como ela considerar necessário, fazer sua opção e ter sua própria postura".

A atual crise na Ucrânia começou no final de novembro, depois que Yanukovich adiou a assinatura do Acordo de Associação que estava sendo negociado com a União Europeia.

Diante das crescentes manifestações pró-UE no centro de Kiev, ocupado pela oposição, a maioria parlamentar pró-governo aprovou no último dia 16 uma série de leis para restringir o direito de reunião e outras liberdades civis.

Três dias depois, foram registrados na capital violentos confrontos entre manifestantes e as tropas de choque, que deixaram seis mortos e centenas de feridos.

Após o derramamento de sangue, as autoridades e a oposição iniciaram um processo de negociações, seguido pela renúncia do governo liderado por Nikolai Azárov e a revogação das polêmicas leis.

*Atualizada às 10h51 do dia 07/02/2014

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Kiev -A secretária de Estado adjunta dos Estados Unidos para Assuntos Europeus, Victoria Nuland, afirmou nesta quinta-feira que seu país e a comunidade internacional respaldarão financeiramente a Ucrânia se esta realizar reformas políticas e avançar na defesa dos direitos humanos.

"A comunidade internacional e os Estados Unidos estão dispostos a oferecer respaldo à Ucrânia se (o país) avançar rapidamente pela via da defesa da dignidade e dos direitos humanos, da resolução do conflito e das reformas políticas", disse em entrevista coletiva a diplomata americana.

Victoria enfatizou que "ninguém, nem os EUA nem o Fundo Monetário Internacional nem a Europa, vai a ajudar uma Ucrânia que não realizar reformas".

A americana, que durante sua visita a Kiev se reuniu com o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, e com os líderes da oposição, acrescentou que a ajuda dos EUA e do FMI à Ucrânia "pode ser muito importante para suas reformas".

Perguntada se as denúncias formuladas pela Rússia de que no território da embaixada dos EUA em Kiev ativistas opositores recebem treinamento militar, a diplomata respondeu: "Isso é ficção científica".

"Os Estados Unidos desenvolvem uma política muito transparente em relação à Ucrânia", ressaltou.

Victoria acrescentou que Washington está interessado em que Kiev e Moscou tenham relações políticas e econômicas pacíficas, "mas a Ucrânia deve agir como ela considerar necessário, fazer sua opção e ter sua própria postura".

A atual crise na Ucrânia começou no final de novembro, depois que Yanukovich adiou a assinatura do Acordo de Associação que estava sendo negociado com a União Europeia.

Diante das crescentes manifestações pró-UE no centro de Kiev, ocupado pela oposição, a maioria parlamentar pró-governo aprovou no último dia 16 uma série de leis para restringir o direito de reunião e outras liberdades civis.

Três dias depois, foram registrados na capital violentos confrontos entre manifestantes e as tropas de choque, que deixaram seis mortos e centenas de feridos.

Após o derramamento de sangue, as autoridades e a oposição iniciaram um processo de negociações, seguido pela renúncia do governo liderado por Nikolai Azárov e a revogação das polêmicas leis.

*Atualizada às 10h51 do dia 07/02/2014

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