Estudo propõe reflexões sobre a informalidade no Brasil
A expansão da economia brasileira tornou-se um debate corriqueiro nos dias de hoje. Depois da previsão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a população veria "o espetáculo do crescimento" durante sua gestão, muito tem se discutido sobre o assunto. Entretanto, o debate concentra-se meramente em tópicos macroeconômicos, na avaliação da consultoria McKinsey. […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h59.
A expansão da economia brasileira tornou-se um debate corriqueiro nos dias de hoje. Depois da previsão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a população veria "o espetáculo do crescimento" durante sua gestão, muito tem se discutido sobre o assunto. Entretanto, o debate concentra-se meramente em tópicos macroeconômicos, na avaliação da consultoria McKinsey.
Na avaliação da McKinsey, que realizou um estudo sobre as barreiras à economia formal no Brasil, os governantes e a sociedade deveriam empenhar-se em debater questões microeconômicas, como o problema da sonegação no país.
No estudo, tema de reportagem de capa da edição 819 da revista EXAME de 9/6/2004 ( clique aqui para ler o texto), a consultoria sugere algumas reflexões que formuladores de políticas públicas e a sociedade deverim fazer. São elas:
- A informalidade é uma questão econômica
- A informalidade se manifesta de forma intensa, abrangente e variada no Brasil
- O Brasil possui informalidade elevada porque oferece condições para sua proliferação.
- As experiências internacionais de programas voltados à redução da informalidade demonstram ser possível avançar significativamente em um espaço de tempo relativamente curto.
- Um programa bem-sucedido de combate à informalidade traria contribuição importante para o crescimento da produtividade e do PIB.