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Aposentadoria atrelada ao mínimo não preocupa, diz economista

Segundo professor da UnB, especialista em Previdência, ainda é cedo parar avaliar resultados, mas próximo presidente não deve ter problemas na área orçamentária

Para professor, reajuste de 7,7% e aposentadoria atrelada ao salário mínimo não pesam nas contas públicas (.)
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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2010 às 16h02.

Brasília - A emenda na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada pelo Congresso que indexa todos os reajustes dos benefícios previdenciários à política de reajuste do salário mínimo não deve ser uma dor de cabeça para o próximo governo. A análise é de Roberto Piscitelli, professor da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em Previdência. "Ainda é cedo para dizer os efeitos da decisão, mas provavelmente o próximo presidente não vai precisar se preocupar com esta e outras questões orçamentárias."

O professor já havia afirmado, em entrevista ao site EXAME, que o reajuste de 7,7% para aposentados que recebessem mais de um salário mínimo por mês, sancionado em 15 de junho pelo presidente Lula, não provocaria rombos na Previdência. Mais uma vez, Piscitelli acredita que a nova indexação não deve abalar as contas públicas. "A arrecadação no Brasil está batendo recordes e é provável que o superávit primário de 2010 supere as expectativas", disse ele.

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Além da posição otimista em relação a arrecadação em 2010, Piscitelli acredita que é muito cedo para se preocupar com os efeitos da nova lei. "Por enquanto, só dá para saber que a aposentadoria estará indexada ao salário mínimo, mas ainda não sabemos qual vai ser a proporção disso". De acordo com o professor, ainda não há riscos previstos, pois "o governo está com dinheiro sobrando", afirmou.

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