Espanha terá novo plano para ajustar meta de déficit
Governo reduzirá previsões econômicas para níveis "muito próximos" aos previstos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela Comissão Europeia, disse fonte
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2013 às 15h21.
Paris - A Espanha vai anunciar um novo plano orçamentário para os próximos anos nesta sexta-feira, com previsões econômicas revisadas e um programa atualizado de reformas, na tentativa de alcançar a meta de déficit orçamentário de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em até dois anos, informaram nesta segunda-feira autoridades do país.
O governo vai reduzir suas previsões econômicas para níveis "muito próximos" aos previstos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela Comissão Europeia, disse uma fonte à Market News International.
O FMI prevê que a economia espanhola encolherá 1,6% este ano e crescerá 0,7% em 2014. Já a Comissão Europeia projetou contração de 1,4% em 2013 e crescimento de 0,8% no ano que vem. A previsão oficial do governo espanhol é de recuo de 0,5% no PIB este ano e crescimento de 1,2% em 2014.
O programa de reformas da Espanha visa convencer a Comissão de que o país tomou "ações eficazes" para combater os déficits e que tem um plano de reformas para impulsionar o crescimento no futuro. Assim, a Espanha negocia elevar a meta de déficit para 6% do PIB este ano, de 4,5%, e ter o prazo de pelo menos dois anos para chegar à meta de 3%, segundo autoridades.
O programa de reformas vai incluir mudanças no sistema de pensão do país, assim como a criação de uma autoridade fiscal independente para monitorar o Orçamento, mas não incluirá novas medidas significativas de austeridade, segundo uma fonte.
Dados da Eurostat divulgados hoje mostram que o déficit de 2012 da Espanha, incluindo bilhões de euros gastos na reestruturação do seu setor bancário, subiu para 10,6%, o mais alto da União Europeia. Excluindo o resgate aos bancos, o déficit foi de 7,1%, ainda bem acima da meta de 6,3%.
Analistas afirmam que as metas atuais de déficit de 4,5% em 2013 e 2,8% em 2014 estão completamente fora do alcance do país e que a Comissão deve adiá-las, mas ainda não se sabe o quanto. As informações são da Market News International.
Paris - A Espanha vai anunciar um novo plano orçamentário para os próximos anos nesta sexta-feira, com previsões econômicas revisadas e um programa atualizado de reformas, na tentativa de alcançar a meta de déficit orçamentário de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em até dois anos, informaram nesta segunda-feira autoridades do país.
O governo vai reduzir suas previsões econômicas para níveis "muito próximos" aos previstos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela Comissão Europeia, disse uma fonte à Market News International.
O FMI prevê que a economia espanhola encolherá 1,6% este ano e crescerá 0,7% em 2014. Já a Comissão Europeia projetou contração de 1,4% em 2013 e crescimento de 0,8% no ano que vem. A previsão oficial do governo espanhol é de recuo de 0,5% no PIB este ano e crescimento de 1,2% em 2014.
O programa de reformas da Espanha visa convencer a Comissão de que o país tomou "ações eficazes" para combater os déficits e que tem um plano de reformas para impulsionar o crescimento no futuro. Assim, a Espanha negocia elevar a meta de déficit para 6% do PIB este ano, de 4,5%, e ter o prazo de pelo menos dois anos para chegar à meta de 3%, segundo autoridades.
O programa de reformas vai incluir mudanças no sistema de pensão do país, assim como a criação de uma autoridade fiscal independente para monitorar o Orçamento, mas não incluirá novas medidas significativas de austeridade, segundo uma fonte.
Dados da Eurostat divulgados hoje mostram que o déficit de 2012 da Espanha, incluindo bilhões de euros gastos na reestruturação do seu setor bancário, subiu para 10,6%, o mais alto da União Europeia. Excluindo o resgate aos bancos, o déficit foi de 7,1%, ainda bem acima da meta de 6,3%.
Analistas afirmam que as metas atuais de déficit de 4,5% em 2013 e 2,8% em 2014 estão completamente fora do alcance do país e que a Comissão deve adiá-las, mas ainda não se sabe o quanto. As informações são da Market News International.