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Espanha estuda relatório do FMI e ouvirá Eurogrupo antes de agir sobre bancos

De acordo com análise do FMI, as dívidas dos bancos na Espanha são de pelo menos 40 bilhões de euros

Reunião por teleconferência dos ministros de Economia e Finanças da zona do euro foi convocada pela Presidência do Eurogrupo (©AFP / Philippe Huguen)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2012 às 09h18.

Madri - O governo espanhol está estudando em profundidade o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a situação dos bancos espanhóis e ouvirá na tarde deste sábado a opinião dos membros da zona do euro antes de tomar qualquer decisão sobre sua recapitalização.

Fontes do Executivo asseguraram à Agência Efe que não foi a Espanha que solicitou a teleconferência dos ministros de Economia e Finanças da zona do euro, convocada pela Presidência do Eurogrupo (fórum de ministros de Finanças da zona do euro).

A análise do FMI sobre as necessidades de capitalização dos bancos na Espanha, que em princípio não era esperada antes de segunda-feira, indica que as entidades mais fracas precisariam de pelo menos 40 bilhões de euros, mas o valor poderia chegar a 60 bilhões se a situação piorar.

Mas, segundo as fontes, o governo presidido pelo conservador Mariano Rajoy reconhece que o setor é 'fundamentalmente sólido', tendo problemas em apenas 30% das instituições, e que já está agindo para solucioná-los.

As mesmas fontes destacam também os elogios do FMI sobre o 'exercício de transparência' realizado na Espanha, que contratou auditorias externas para avaliar seus bancos.

O Fundo considera necessário que se determine com clareza uma estratégia para criar um mecanismo de apoio crível para as deficiências de capital detectadas, e é nesse ponto em que se encontra o governo espanhol neste momento.

As fontes consultadas não querem antecipar eventos, mas a divulgação do relatório do FMI as precipitou, e agora elas pedem para esperar os resultados da teleconferência entre os membros do Eurogrupo.

A vice-presidente do governo espanhol, Soraya Saenz de Santamaría, disse nesta sexta-feira que não havia uma decisão tomada para recapitalizar os bancos e defendeu que se respeite o procedimento e se espere para conhecer o número dos auditores contratados, que têm como data limite o próximo dia 21.

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A análise do FMI sobre as necessidades de capitalização dos bancos na Espanha, que em princípio não era esperada antes de segunda-feira, indica que as entidades mais fracas precisariam de pelo menos 40 bilhões de euros, mas o valor poderia chegar a 60 bilhões se a situação piorar.

Mas, segundo as fontes, o governo presidido pelo conservador Mariano Rajoy reconhece que o setor é 'fundamentalmente sólido', tendo problemas em apenas 30% das instituições, e que já está agindo para solucioná-los.

As mesmas fontes destacam também os elogios do FMI sobre o 'exercício de transparência' realizado na Espanha, que contratou auditorias externas para avaliar seus bancos.

O Fundo considera necessário que se determine com clareza uma estratégia para criar um mecanismo de apoio crível para as deficiências de capital detectadas, e é nesse ponto em que se encontra o governo espanhol neste momento.

As fontes consultadas não querem antecipar eventos, mas a divulgação do relatório do FMI as precipitou, e agora elas pedem para esperar os resultados da teleconferência entre os membros do Eurogrupo.

A vice-presidente do governo espanhol, Soraya Saenz de Santamaría, disse nesta sexta-feira que não havia uma decisão tomada para recapitalizar os bancos e defendeu que se respeite o procedimento e se espere para conhecer o número dos auditores contratados, que têm como data limite o próximo dia 21.

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