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Equipe econômica vê dívida pública próxima de estourar

O governo tem como meta para este ano déficit primário de 170,5 bilhões de reais para o governo central e de 139 bilhões de reais em 2017

Dívida: "se nada for feito, o Brasil não voltará a ter superávit (primário)", disse o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira (Thinkstock/Rodrigo bellizzi)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 12h15.

BRASÍLIA - A equipe econômica entrou em campo nesta quarta-feira para tentar convencer os parlamentares a votarem medidas de ajuste fiscal, citando ameaça de que a dívida pública está próxima de sair do controle e, deste modo, atrapalhar a recuperação econômica.

Em dura apresentação na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o crescimento dos gastos públicos à inflação do ano anterior, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que o Brasil está perto do momento em que a dívida bruta se tornará insustentável, prevendo que ela passará dos 70 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) já neste ano.

Ele reconheceu que a dívida continuará crescendo mesmo com a aprovação da PEC, mas destacou que, sem ela, se aproximará do nível de países que colapsaram, citando Grécia e Portugal.

"Se nada for feito, o Brasil não voltará a ter superávit (primário)", disse Oliveira. Também presente na audiência, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, apontou que a PEC é essencial no plano de ajuste gradual concebido pelo governo para estabilizar a dívida pública.

Ele disse ainda que não é possível resolver o problema do déficit primário e da dívida por meio do aumento de impostos, já que a carga tributária brasileira é uma das mais altas do mundo.

Segundo o ministro, não está sendo considerado no momento aumento de impostos, mas poderá voltar à mesa "se absolutamente necessário".

A PEC limita o crescimento dos gastos públicos à inflação do ano anterior por 20 anos e precisa do aval do Congresso Nacional.

O governo tem como meta para este ano déficit primário de 170,5 bilhões de reais para o governo central (governo federal, Banco Central e INSS) e de 139 bilhões de reais em 2017.

O governo interino de Michel Temer tem enfrentado muita pressão política para aprovar medidas de ajuste fiscal, como a renegociação da dívida dos Estados.

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BRASÍLIA - A equipe econômica entrou em campo nesta quarta-feira para tentar convencer os parlamentares a votarem medidas de ajuste fiscal, citando ameaça de que a dívida pública está próxima de sair do controle e, deste modo, atrapalhar a recuperação econômica.

Em dura apresentação na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o crescimento dos gastos públicos à inflação do ano anterior, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que o Brasil está perto do momento em que a dívida bruta se tornará insustentável, prevendo que ela passará dos 70 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) já neste ano.

Ele reconheceu que a dívida continuará crescendo mesmo com a aprovação da PEC, mas destacou que, sem ela, se aproximará do nível de países que colapsaram, citando Grécia e Portugal.

"Se nada for feito, o Brasil não voltará a ter superávit (primário)", disse Oliveira. Também presente na audiência, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, apontou que a PEC é essencial no plano de ajuste gradual concebido pelo governo para estabilizar a dívida pública.

Ele disse ainda que não é possível resolver o problema do déficit primário e da dívida por meio do aumento de impostos, já que a carga tributária brasileira é uma das mais altas do mundo.

Segundo o ministro, não está sendo considerado no momento aumento de impostos, mas poderá voltar à mesa "se absolutamente necessário".

A PEC limita o crescimento dos gastos públicos à inflação do ano anterior por 20 anos e precisa do aval do Congresso Nacional.

O governo tem como meta para este ano déficit primário de 170,5 bilhões de reais para o governo central (governo federal, Banco Central e INSS) e de 139 bilhões de reais em 2017.

O governo interino de Michel Temer tem enfrentado muita pressão política para aprovar medidas de ajuste fiscal, como a renegociação da dívida dos Estados.

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