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Eólicas são 88% dos 7 Mil MW de projetos para o leilão A-3

Leilão tem 6.159 MW de eólicas habilitadas, sendo a maioria de empreendimentos na Bahia, Ceará e no Rio Grande do Sul

Hélices de gerador eólico: leilão A-3 contrata energia de novos projetos com início da entrega prevista para 2017 (SXC.Hu)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 17h29.

São Paulo - A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 268 projetos que poderão vender energia no leilão A-3 marcado para 6 de junho, no total de 7.010 megawatts (MW) de potência instalada e dos quais 88 por cento são de eólicas .

O leilão, que contrata energia de novos projetos com início da entrega prevista para 2017, tem 6.159 MW de eólicas habilitadas, sendo a maioria de empreendimentos na Bahia, Ceará e no Rio Grande do Sul, informou a EPE nesta quarta-feira.

Foram habilitados ainda 14 projetos de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no total de 235 MW, cinco térmicas a biomassa no total de 198 MW e o projeto de ampliação da hidrelétrica Santo Antônio, de 418 MW.

Para o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o total de empreendimentos habilitados deverá ser suficiente para atender plenamente a demanda das distribuidoras.

"A fonte eólica deve ser mais uma vez o destaque nesse leilão, não apenas pelo grande volume de usinas habilitadas, mas pelo fato dessa fonte ter se mostrado muito competitiva nos leilões", disse Tolmasquim, em nota À imprensa.

Ele também prevê a contratação de PCHs, já que as mesmas não vão competir com as usinas eólicas.

No leilão, vencem os empreendimentos que oferecerem energia a preços mais baixos, limitados aos preços máximos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Para a ampliação da hidrelétrica de Santo Antônio (RO), o preço-teto ficou estabelecido em 121 reais por megawatt-hora (MWh). Para as fontes hídricas, como PCHs e usinas de pequeno porte (até 50 MW), o preço máximo foi fixado em 148 reais o MWh.

Já as usinas que vendem energia por "disponibilidade", como as termelétricas e os parques eólicos, terão preço-teto de 133 reais por MWh.

São Paulo - Ela se expandiu à velocidade de foguete nos últimos anos e hoje é a fonte que mais cresce no Brasil . Até 2018, a participação da energia eólica na matriz energética brasileira vai saltar dos atuais 3% para 8%. Segundo o último boletim sobre o setor, divulgado esta semana pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), em seis anos, a capacidade instalada dessa fonte no país vai aumentar quase 300%. Levando em conta os parque que estão em construção e a energia já contratada, vamos saltar dos atuais 3.445,3 megawatts (MW) para 13.487,3 MW, energia suficiente para abastecer mais de 20 milhões de casas no pais. Por sinal, 2013 foi um ano recorde, com 4,7 gigawatts (GW) de potência contratada, 142% a mais do que a meta esperada de 2GW. Dezembro terminou com um acréscimo de 10MW na capacidade instalada em relação ao mês anterior, passando para 3,46GW, distribuídos em 142 parques eólicos. Veja, a seguir, os estados que lideram a corrida pela eólica no país.
  • 2. Rio Grande do Norte

    2 /13(Divulgação/New Energy Options Geração de Energia)

  • Veja também

    Capacidade instalada: 1.339,2 MW Nº total de parques: 46 Parques em construção: 88 *Potência total até 2018: 3.654,2 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 3. Ceará

    3 /13(Gentil Barreira/EXAME.com)

  • Capacidade instalada: 661,0 MW Nº total de parques: 22 Parques em construção: 70 *Potência total até 2018: 2.325,7 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 4. Bahia

    4 /13(Renova Energia)

    Capacidade instalada: 587.6 MW Nº total de parques: 24 Parques em construção: 109 *Potência total até 2018: 1.978,9 MW

    *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 5. Rio Grande do Sul

    5 /13(ITAMAR AGUIAR/ PALACIO PIRATINI/Divulgacão)

    Capacidade instalada: 460,0 MW Nº total de parques: 15 Parques em construção: 73 *Potência total até 2018: 1.978,9 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada, até 2018
  • 6. Santa Catarina

    6 /13(Kárin Ane Côrso/Site da Prefeitura de Água Doce)

    Capacidade instalada: 236,4 MW Nº total de parques: 13 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 236,4 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 7. Paraíba

    7 /13(Divulgação/ Pacific Hydro)

    Capacidade instalada: 69,0 MW Nº total de parques: 13 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 69,0 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 8. Sergipe

    8 /13(Divulgação/Desenvix)

    Capacidade instalada: 34,5 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 34,5 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 9. Rio de Janeiro

    9 /13(Divulgação/Omega Energia)

    Capacidade instalada: 28,1 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 28,1 MW

    *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 10. Pernambuco

    10 /13(Germano Lüders/EXAME)

    Capacidade instalada: 24,8 MW Nº total de parques: 5 Parques em construção: 18 *Potência total até 2018: 534,5 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 11. Piauí

    11 /13(Arquivo Tractebel Energia)

    Capacidade instalada: 18,0 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 33 *Potência total até 2018: 951,6 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 12. Paraná

    12 /13(Rafael Drake/ WikimediaCommons)

    Capacidade instalada: 2,5 MW Nº total de parques: 1 Parques em construção: 0 *Potência total até 2018: 2,5 MW *representa a potência em operação, em construção e contratada
  • 13. Eles dão exemplo

    13 /13(Wikimedia Commons)

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