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Endividamento das famílias apresenta leve queda em setembro

Em setembro, a dívida total das famílias equivalia a 45,31% da renda acumulada nos últimos 12 meses e em agosto, o resultado havia ficado em 45,36%

Banco Central em Brasília: dados do BC mostram que a parcela da renda mensal familiar comprometida com as prestações chegou a 21,45%, em setembro (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 11h32.

Brasília – O endividamento das famílias com o sistema financeiro caiu em setembro, segundo dados divulgados hoje (28) pelo Banco Central (BC).

Em setembro, a dívida total das famílias equivalia a 45,31% da renda acumulada nos últimos 12 meses. Em agosto, o resultado havia ficado em 45,36%.

O indicador vinha subindo desde janeiro, quando foi registrado patamar de 43,59%.

Ao se retirar desse indicador o endividamento com financiamento imobiliário, o percentual ficou em 30,22%, também com redução em relação a agosto (30,38%).

Para o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o crescimento do endividamento das famílias é sustentável. Ele reforçou a análise de que o endividamento cresce devido à aquisição de um ativo para as famílias – a casa própria.

“Uma avaliação crucial é observar que isso decorre fundamentalmente do crédito imobiliário. O comprometimento de renda, tirando o financiamento imobiliário, já se estabilizou há algum tempo e mostra, na margem, tendência de recuo”, disse.

Os dados do BC também mostram que a parcela da renda mensal familiar comprometida com as prestações chegou a 21,45%, em setembro, resultado estável em relação a agosto, de acordo com dados ajustados para o período.

A parcela da renda usada, em setembro, para pagamento de juros ficou em 8,79%, ante 8,71% em agosto.

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Brasília – O endividamento das famílias com o sistema financeiro caiu em setembro, segundo dados divulgados hoje (28) pelo Banco Central (BC).

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Ao se retirar desse indicador o endividamento com financiamento imobiliário, o percentual ficou em 30,22%, também com redução em relação a agosto (30,38%).

Para o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o crescimento do endividamento das famílias é sustentável. Ele reforçou a análise de que o endividamento cresce devido à aquisição de um ativo para as famílias – a casa própria.

“Uma avaliação crucial é observar que isso decorre fundamentalmente do crédito imobiliário. O comprometimento de renda, tirando o financiamento imobiliário, já se estabilizou há algum tempo e mostra, na margem, tendência de recuo”, disse.

Os dados do BC também mostram que a parcela da renda mensal familiar comprometida com as prestações chegou a 21,45%, em setembro, resultado estável em relação a agosto, de acordo com dados ajustados para o período.

A parcela da renda usada, em setembro, para pagamento de juros ficou em 8,79%, ante 8,71% em agosto.

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