justamente as modalidades que registraram as maiores altas no primeiro semestre. A taxa de juros do cheque especial em julho caiu para 173,9% ao ano, contra os 177,0% de junho. Cabe mencionar ainda, que a menor utilização do cheque especial, por parte das famílias, também contribuiu para o decréscimo no custo médio dos empréstimos a esse segmento. Segundo informações do BC, as taxas médias de juros das operações de crédito do sistema financeiro caíram 1,8 ponto percentual, situando-se em 54,9% ao ano, já como resposta ao processo de redução da taxa básica de juros, iniciado em junho. O spread bancário também caiu 0,8 ponto percentual e ficou em 32,4%.

No crédito voltado às pessoas jurídicas, a taxa média de juros atingiu 37,7% ao ano em julho, com decréscimo menor, de 0,9 ponto percentual em relação a junho. Destacam-se as operações pactuadas a juros flutuantes, cuja taxa média registrou queda de 1,2 ponto percentual, em linha com o comportamento da taxa dos Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI).

A taxa de inadimplência nas operações de crédito mantém-se estável em 8,8% há quatro meses. Para pessoas físicas, a inadimplência registrada é de 15,2%, enquanto para pessoas jurídicas é de 4,7%.

Emissão de moedas

Relatório divulgado pelo Departamento Econômico do Banco Central informa que no mês de julho houve expansão de 0,9% na emissão de papel-moeda, totalizando R$ 39,2 bilhões em poder do público. Nas reservas bancárias, a expansão foi de 1,2%, somando R$ 28,6 bilhões. A média dos saldos diários da base monetária (dinheiro em circulação) foi de R$ 66,4 bilhões no mês passado, o que revela crescimento de 1% em julho e de 22,4% no acumulado de 12 meses. Ainda de acordo com o relatório, as operações do Tesouro Nacional no mês de julho registraram expansão de R$ 4,1 bilhões e as operações do sistema financeiro cresceram R$ 1,8 bilhão.