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Empresas americanas reforçam a segurança na Argentina

Empresas americanas com escritórios e filiais instaladas na Argentina reforçaram a segurança de instalações e também a segurança pessoal dos funcionários. As medidas foram adotadas, segundo divulgou o jornal Clarín, para evitar surpresas com ações de terroristas islâmicos. Algumas empresas implantaram escritórios autônomos paralelos, que podem ser utilizados em caso de ataque das instalações principais. […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h54.

Empresas americanas com escritórios e filiais instaladas na Argentina reforçaram a segurança de instalações e também a segurança pessoal dos funcionários. As medidas foram adotadas, segundo divulgou o jornal Clarín, para evitar surpresas com ações de terroristas islâmicos.

Algumas empresas implantaram escritórios autônomos paralelos, que podem ser utilizados em caso de ataque das instalações principais. A maioria das companhias desenvolveu planos para retirar seus funcionários do país e mantém reservas em vôos fretados para transportar executivos e familiares para fora da Argentina com agilidade, se necessário.

Empresas americanas reforçaram a segurança em subsidiárias de toda a América Latina, mas tiveram especial atenção com as unidades argentinas, país com histórico de ataques promovidos por extremistas islâmicos. Em 1992 e 1994, um grupo, provavelmente com bases em Cidade do Leste, no Paraguai, promoveu ataques com carros bombas contra a embaixada de Israel e a sede da Amia, um centro comunitário judaico, matando quase 100 pessoas.

A Cidade do Leste tem uma grande colônia árabe que atuando no comércio local, principalmente para o Brasil. Os serviços de inteligência dos Estados Unidos e de Israel confirmaram as suspeitas de que parte do dinheiro gerado com a indústria do contrabando teria sido usado para financiar ações de militantes no Oriente Médio. De acordo com esses informes, citados pela empresa de análise político-militar Stratfor, os grupos extremistas Hamas e Hezbollah mantêm operações no Paraguai desde os anos 80, mas não foram registrados sinais da presença do Al-Qaeda na região.

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