Emprego na indústria tem;alta; salário está 10% maior do que em 2003
O emprego na indústria apresentou, em fevereiro, uma leve alta em relação ao mês anterior, de 0,3%, mas continua negativo em relação a fevereiro do ano passado (-0,9%) e no acumulado dos últimos 12 meses (-1%). Os dados são da pesquisa mensal de emprego na indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h10.
O emprego na indústria apresentou, em fevereiro, uma leve alta em relação ao mês anterior, de 0,3%, mas continua negativo em relação a fevereiro do ano passado (-0,9%) e no acumulado dos últimos 12 meses (-1%). Os dados são da pesquisa mensal de emprego na indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (15/4). O resultado acumulado no primeiro bimestre de 2004 também registrou perda de 1,2% no número de trabalhadores. As principais perdas foram registradas em São Paulo (-1,9%) e no Rio Grande do Sul (-4,1%).
A boa notícia vem mais uma vez da folha de pagamento. Houve 10% de aumento real dos salários pagos pela indústria em relação a fevereiro do ano passado, e 8,4% no acumulado do ano. No entanto, ainda é negativa a taxa dos últimos 12 meses, a taxa foi negativa (-2,0%), apesar de o IBGE apontar uma trajetória de desaceleração do ritmo de queda desde novembro.
São Paulo pressiona queda no emprego
Entre fevereiro e janeiro, descontados os efeitos sazonais, houve expansão de 4,3% nos pagamentos concedidos aos trabalhadores da indústria. O recuo nos índices de inflação e o pagamento de benefícios explicam os resultados positivos neste mês. Conseqüentemente, o gráfico de médias móveis trimestrais registrou expressivo aumento nos trimestres encerrados em janeiro e fevereiro.
A queda em relação a fevereiro de 2003 se deve, diz o IBGE, a indústria paulista foi a que mais prejudicou a retração do número de vagas. Houve, na região, uma redução de 1,8% do contingente de trabalhadores. A região, entretetanto, não foi a única a prejudicar a média nacional. A pesquisa mostra que nove das 14 áreas analisadas perderam empregados.
Já na análise feita por setor, a redução do emprego aconteceu em 10 dos 18 segmentos. Os maiores foram em vestuário (-11,8%), papel e gráfica (-6,4%) e têxtil (-6,1%).