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Emprego na indústria fica estável em fevereiro

Segundo IBGE, indústria mostrou estabilidade sobre janeiro, porém recuou 1,2% na comparação com o mesmo mês de 2012

Funcionário da indústria: contingente de trabalhadores sofreu redução em dez das 14 áreas pesquisadas (Christopher Furlong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 10h32.

Rio de Janeiro - O emprego na indústria brasileira mostrou estabilidade em fevereiro sobre janeiro, porém recuou 1,2 por cento na comparação com o mesmo mês de 2012, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

O resultado não mostrou nenhuma alteração ante janeiro, quando o emprego na indústria também ficou estável, mas na comparação anual este foi o 17º resultado negativo consecutivo, repetindo a taxa observada em janeiro.

A estabilidade vista no emprego em fevereiro, entretanto, ainda é melhor do que a situação da produção industrial, que no mesmo mês registrou recuo de 2,5 por cento, no pior resultado mensal em pouco mais de quatro anos.

"O mercado só vai se recuperar efetivamente quando a industria apresentar de maneira mais sólida e consistente números positivos", afirmou à Reuters, por telefone, o analista do IBGE Rodrigo Lobo.

"Estabilidade no mercado de trabalho vem desse sobe e desce da indústria", acrescentou.

Segundo o IBGE, na comparação com fevereiro de 2012, o contingente de trabalhadores sofreu redução em dez das 14 áreas pesquisadas.

O principal impacto negativo veio da região Nordeste, com queda de 5,3 por cento, com destaque para a redução no total do pessoal ocupado nas indústrias de alimentos e bebidas (-8,7 por cento) e refino de petróleo e produção de álcool (-21,7 por cento).

São Paulo registrou queda de 1,0 por cento no emprego industrial, influenciado principalmente pelo recuo de 11,3 por cento em produtos têxteis.

O IBGE informou ainda que o número de horas pagas teve ligeira alta de 0,1 por cento em fevereiro em relação a janeiro, após três taxas negativas consecutivas. Em relação a um ano antes, houve recuo de 2,3 por cento, marcando o 18º resultado negativo e o mais intenso desde setembro de 2012.

Dados recentes evidenciam dificuldades da atividade econômica se recuperar, mas o emprego no país ainda continua em expansão, apesar de mostrar menos força. Em fevereiro, foram criadas quase 124 mil vagas formais no país, acima do esperado pelo mercado mas o pior resultado para esses meses em 4 anos, segundo dados do Ministério do Trabalho.

Também em fevereiro, a taxa de desemprego geral no país ficou em 5,6 por cento, mantendo-se em níveis historicamente baixos, ao mesmo tempo em que o rendimento continuou em expansão.

Para este ano, o mercado acredita que a produção industrial crescerá 3 por cento, mesmo ritmo que avalia para o Produto Interno Bruto (PIB).

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O resultado não mostrou nenhuma alteração ante janeiro, quando o emprego na indústria também ficou estável, mas na comparação anual este foi o 17º resultado negativo consecutivo, repetindo a taxa observada em janeiro.

A estabilidade vista no emprego em fevereiro, entretanto, ainda é melhor do que a situação da produção industrial, que no mesmo mês registrou recuo de 2,5 por cento, no pior resultado mensal em pouco mais de quatro anos.

"O mercado só vai se recuperar efetivamente quando a industria apresentar de maneira mais sólida e consistente números positivos", afirmou à Reuters, por telefone, o analista do IBGE Rodrigo Lobo.

"Estabilidade no mercado de trabalho vem desse sobe e desce da indústria", acrescentou.

Segundo o IBGE, na comparação com fevereiro de 2012, o contingente de trabalhadores sofreu redução em dez das 14 áreas pesquisadas.

O principal impacto negativo veio da região Nordeste, com queda de 5,3 por cento, com destaque para a redução no total do pessoal ocupado nas indústrias de alimentos e bebidas (-8,7 por cento) e refino de petróleo e produção de álcool (-21,7 por cento).

São Paulo registrou queda de 1,0 por cento no emprego industrial, influenciado principalmente pelo recuo de 11,3 por cento em produtos têxteis.

O IBGE informou ainda que o número de horas pagas teve ligeira alta de 0,1 por cento em fevereiro em relação a janeiro, após três taxas negativas consecutivas. Em relação a um ano antes, houve recuo de 2,3 por cento, marcando o 18º resultado negativo e o mais intenso desde setembro de 2012.

Dados recentes evidenciam dificuldades da atividade econômica se recuperar, mas o emprego no país ainda continua em expansão, apesar de mostrar menos força. Em fevereiro, foram criadas quase 124 mil vagas formais no país, acima do esperado pelo mercado mas o pior resultado para esses meses em 4 anos, segundo dados do Ministério do Trabalho.

Também em fevereiro, a taxa de desemprego geral no país ficou em 5,6 por cento, mantendo-se em níveis historicamente baixos, ao mesmo tempo em que o rendimento continuou em expansão.

Para este ano, o mercado acredita que a produção industrial crescerá 3 por cento, mesmo ritmo que avalia para o Produto Interno Bruto (PIB).

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