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Emprego industrial fica estável em novembro

Pelo segundo mês seguido,;a folha de pagamento dos trabalhadores da indústria;sofreu uma redução, dessa vez de 1% em relação a outubro. Nos;11;primeiros meses de 2004 houve crescimento real de 9%</EM

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h56.

O emprego industrial não cresceu nem diminuiu em novembro, mas a folha de pagamento encolheu pela segunda vez seguida. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a variação de emprego frente a outubro, na série livre de influências sazonais, foi nula. Comparando novembro com mesmo mês de 2003 o avanço foi de 4,2%. Houve crescimento (1,7%) acumulado no ano até novembro mais acentuado que os registrados até setembro (1,1%) e até outubro (1,4%). O indicador dos últimos doze meses também mostra aceleração na passagem de outubro para novembro, de 0,9% para 1,4%.

Os setores que mais contrataram foram os de bens de capital e agroindústria, enquanto os fabricantes de bens de consumo não duráveis apresentaram resultados negativos. Na comparação com novembro de 2003, o único local que teve queda no emprego foi o Rio Grande do Sul (-0,7%), sendo que o segmento de calçados e couro (-8,1%) foi o destaque negativo.

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A remuneração dos trabalhadores da indústria, descontados os efeitos sazonais, encolheu 1% em relação a outubro, o segundo recuo consecutivo. Em relação a novembro de 2003, a folha de pagamento real aumentou 6,9%; 8,2% nos últimos doze meses e 9% no acumulado até novembro. Neste último período, os maiores impactos positivos vieram das indústrias de São Paulo (9,6%), puxadas por máquinas e equipamentos (47,3%). Quanto à folha de pagamento média real, verifica-se crescimento nos três tipos de indicadores: 2,6% no mensal; 7,2% no acumulado no ano e 6,8% nos últimos doze meses. Segundo o IBGE, contribuíram para o desempenho em 2004 os ganhos reais de salário nas negociações sindicais, a distribuição de lucros e a queda da taxa deinflação.

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria cresceu 2% de outubro para novembro. Segundo o indicador mensal, só o Rio de Janeiro baixou em 0,5% o número de horas pagas, sendo o segmento de alimentos e bebidas (-10,2%) o principal responsável pela queda. Pelo indicador de média móvel trimestral, o aumento foi de 0,7% no número de horas pagas entre os trimestres encerrados em outubro e novembro. A jornada média de trabalho cresceu 0,4% de outubro para novembro.

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