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Emprego industrial cresce 0,4% em abril, diz IBGE

O nível de emprego na indústria cresceu 0,4% em abril, frente ao mês anterior, mantendo a trajetória de discreto aumento iniciada em março (0,3%). O crescimento acumulado nos dois meses, é, portanto, de 0,7%, segudo a Pesquisa Industrial Mensal de Empregos e Salários (PIMES) do IBGE. Os índices mensal e acumulado no ano, no entanto, […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h11.

O nível de emprego na indústria cresceu 0,4% em abril, frente ao mês anterior, mantendo a trajetória de discreto aumento iniciada em março (0,3%). O crescimento acumulado nos dois meses, é, portanto, de 0,7%, segudo a Pesquisa Industrial Mensal de Empregos e Salários (PIMES) do IBGE.

Os índices mensal e acumulado no ano, no entanto, continuam negativos: -1,8% e -1,9%, respectivamente. Por fim, o indicador de médias móveis trimestrais mostra estabilidade entre o trimestre encerrado em março (98,06) e o encerrado em abril (98,23).

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A queda de 1,9% no período janeiro-abril é reflexo dos cortes de emprego em nove áreas pesquisadas. Novamente, os estados do Sudeste (-3,5%) responderam pelas principais pressões negativas, em contraposição ao crescimento observado em Santa Catarina (4,8%), região Sul (1,1%), Pernambuco (1,9%) e Nordeste (0,1%).

Em abril, na comparação com março, 11 das 14 localidades onde a pesquisa é realizada tiveram aumento no nível de emprego. A maior contribuição positiva foi da região Sudeste (0,5%), com destaque para São Paulo (0,6%) e Minas Gerais (1,2%). O Rio de Janeiro, por sua vez, representou o principal impacto negativo (-1,1%) na região.

A região Sul (0,9%) foi a segunda área com maior contribuição positiva, sobressaindo a indústria catarinense, com taxa de 1,1%. Nos locais que mostraram queda, a região Nordeste (-1,8%) ainda figura como a principal contribuição negativa no país, principalmente pela influência da indústria pernambucana, com queda de -1,2%.

Entre os 18 setores industriais, 13 aumentaram o número de empregados. Refino de petróleo e produção de álcool (15,2%), calçados e couros (1,9%) e têxtil (0,9%) representaram os principais impactos positivos, em contraposição às pressões de borracha e plástico (-2,6%), alimentos e bebidas (-0,4%) e máquinas e aparelhos eletro-eletrônicos e de comunicações (-0,8%).

Na comparação anual (abril 2002/abril 2001), A queda de 1,8% no índice mensal refletiu os cortes de postos de trabalho observados em dez das 14 regiões. As maiores quedas foram observadas nos estados da região Sudeste (-3,8%): São Paulo (-4,1%), Rio de Janeiro (-7,0%) e Minas Gerais (-1,3%). Quinze dos 18 setores da indústria reduziram o número de pessoas ocupadas. As maiores quedas ocorreram nos setores de máquinas e aparelhos eletro-eletrônicos e de comunicações (-14,6%), madeira (-7,3%), fabricação de meios de transporte (-3,9%) e borracha e plástico (-5,1%). Os únicos ramos que cresceram foram os de refino de petróleo e produção de álcool (48,5%), alimentos e bebidas (1,4%) e fumo (15,9%).

O valor da folha de pagamento do setor industrial mostra, em abril, o segundo aumento consecutivo na comparação com o mês anterior: 0,9%. Nos demais indicadores, no entanto, permanece em queda: -2,4% em relação a abril do ano passado a quarta queda consecutiva neste tipo de indicador e -2,9% no acumulado do ano.

Este comportamento também é verificado no valor médio da folha de pagamento, ou seja, crescimento no confronto entre abril e março (0,5%) e reduções nas demais comparações: -0,6% frente a abril de 2001 e -1,0% no acumulado do ano. O número de horas pagas também apresenta aumento frente a março (0,4%) e queda na comparação com abril de 2001 (-2,3%) e no acumulado no ano (-2,6%).

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