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Empregados processam governo federal por paralisação nos EUA

Grupo de cinco funcionários da agência prisional entra com processo alegando que não foram remunerados adequadamente por trabalho

Capitólio em Washington DC: país ainda vive consequências da paralisação (Getty Images)

João Pedro Caleiro

Publicado em 2 de novembro de 2013 às 11h34.

São Paulo - A paralisação do governo dos Estados Unidos por 17 dias no mês passado continua gerando repercussões. Um grupo de cinco empregados da agência prisional federal entrou com um processo na justiça americana alegando que não receberam pagamento de salário mínimo pelo trabalho efetuado entre 1 e 5 de outubro.

Durante a paralisação, funcionários considerados como "essenciais" - como é o caso dos litigantes - foram convocados para trabalhar normalmente, sabendo que iriam ser compensados eventualmente. 1,3 milhões de empregados se encaixavam nesta categoria, de acordo com o processo.

Os cinco litigantes alegam que não receberam o salário mínimo equivalente aos cinco dias de serviço no cronograma previsto e que a prática violou o Ato de Parâmetros Justos de Trabalho. Eles também citam horas extras que foram registradas mas não remuneradas.

O processo foi registrado por Heidi Burakiewicz, da firma de advocacia Mehri & Skalet. Ao Huffington Post, ela declarou que "estes não são, de forma alguma, funcionários com salários altos. Eles não sabiam como iriam apoiar suas famílias durante a paralisação. Eles tiveram que adiar o pagamento de contas".

A advogada disse também que tem ouvido funcionários que passaram por situações semelhantes e que podem ser eventualmente adicionados como vítimas no processo. O Departamento de Justiça do governo federal ainda não submeteu uma resposta à ação.

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São Paulo - A paralisação do governo dos Estados Unidos por 17 dias no mês passado continua gerando repercussões. Um grupo de cinco empregados da agência prisional federal entrou com um processo na justiça americana alegando que não receberam pagamento de salário mínimo pelo trabalho efetuado entre 1 e 5 de outubro.

Durante a paralisação, funcionários considerados como "essenciais" - como é o caso dos litigantes - foram convocados para trabalhar normalmente, sabendo que iriam ser compensados eventualmente. 1,3 milhões de empregados se encaixavam nesta categoria, de acordo com o processo.

Os cinco litigantes alegam que não receberam o salário mínimo equivalente aos cinco dias de serviço no cronograma previsto e que a prática violou o Ato de Parâmetros Justos de Trabalho. Eles também citam horas extras que foram registradas mas não remuneradas.

O processo foi registrado por Heidi Burakiewicz, da firma de advocacia Mehri & Skalet. Ao Huffington Post, ela declarou que "estes não são, de forma alguma, funcionários com salários altos. Eles não sabiam como iriam apoiar suas famílias durante a paralisação. Eles tiveram que adiar o pagamento de contas".

A advogada disse também que tem ouvido funcionários que passaram por situações semelhantes e que podem ser eventualmente adicionados como vítimas no processo. O Departamento de Justiça do governo federal ainda não submeteu uma resposta à ação.

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