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Emergentes correm risco de contágio do Chipre, diz BM

Países em desenvolvimento precisam estar preparados para vendas generalizadas nos mercados financeiros no caso de um colapso do setor bancário cipriota

Banco do Chipre (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2013 às 14h48.

Pequim - Países em desenvolvimento precisam estar preparados para vendas generalizadas nos mercados financeiros no caso de um colapso do setor bancário cipriota, disse neste domingo a diretora de gestão do Banco Mundial, Sri Mulyani Indrawati, fazendo um apelo por uma solução rápida à crise no Chipre .

Numa entrevista às margens de um fórum em Pequim, Sri disse que está acompanhando atentamente o resultado de um plano para taxar depósitos cipriotas como parte de um acordo para obter um resgate de 10 bilhões de euros da União Europeia.

Suas declarações contrastam com aquelas de políticos alemães, que sugeriram que o contágio do Chipre, uma ilha de 1 milhão de habitantes, seria limitado. Os mercados financeiros europeus também operaram com relativa calma desde a eclosão da crise cipriota.

Mas com atenção sobre o Chipre, uma fraca recepção de investidores ao plano final para salvar a economia do país pode ser contagiosa e ameaçar outras nações vulneráveis, especialmente aquelas na Europa, acrescentou ela.

"O primeiro impacto sobre esse ambiente global dessa situação na Europa vem da percepção porque é psicológico", disse ela. "E isso é contagioso porque vem dos mercados de capitais, das bolsas de valores, do setor financeiro".

Em Bruxelas neste domingo, o presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, busca uma solução de último minuto para o colapso financeiro, correndo contra o prazo de segunda-feira para evitar uma derrocada financeira e possivelmente a saída da nação da zona do euro.

O inchado setor bancário cipriota está sofrendo com perdas de investimentos na Grécia, e a União Europeia diz que a ilha precisa levantar 5,8 bilhões de euros por conta própria antes de receber um resgate de 10 bilhões de euros.

Uma autoridade cipriota afirmou que o governo acertou um imposto de 20 por cento sobre depósitos de 100 mil euros ou mais no maior banco do país. Uma proposta anterior que incluía um tributo sobre pequenos depósitos desencadeou protestos públicos e foi rejeitada por parlamentares.

"Temos de acompanhar com bastante cautela o que está acontecendo no Chipre", disse Sri. "Não apenas a psicologia mas ... resoluções relacionadas ao sistema bancário e a tratamento de depósitos", disse ela.

"A economia global não aguenta ter mais volatilidade novamente. É por isso que autoridades precisam fazer a coisa certa de maneira muito rápida para reduzir a volatilidade e a incerteza", disse ela.

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Numa entrevista às margens de um fórum em Pequim, Sri disse que está acompanhando atentamente o resultado de um plano para taxar depósitos cipriotas como parte de um acordo para obter um resgate de 10 bilhões de euros da União Europeia.

Suas declarações contrastam com aquelas de políticos alemães, que sugeriram que o contágio do Chipre, uma ilha de 1 milhão de habitantes, seria limitado. Os mercados financeiros europeus também operaram com relativa calma desde a eclosão da crise cipriota.

Mas com atenção sobre o Chipre, uma fraca recepção de investidores ao plano final para salvar a economia do país pode ser contagiosa e ameaçar outras nações vulneráveis, especialmente aquelas na Europa, acrescentou ela.

"O primeiro impacto sobre esse ambiente global dessa situação na Europa vem da percepção porque é psicológico", disse ela. "E isso é contagioso porque vem dos mercados de capitais, das bolsas de valores, do setor financeiro".

Em Bruxelas neste domingo, o presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, busca uma solução de último minuto para o colapso financeiro, correndo contra o prazo de segunda-feira para evitar uma derrocada financeira e possivelmente a saída da nação da zona do euro.

O inchado setor bancário cipriota está sofrendo com perdas de investimentos na Grécia, e a União Europeia diz que a ilha precisa levantar 5,8 bilhões de euros por conta própria antes de receber um resgate de 10 bilhões de euros.

Uma autoridade cipriota afirmou que o governo acertou um imposto de 20 por cento sobre depósitos de 100 mil euros ou mais no maior banco do país. Uma proposta anterior que incluía um tributo sobre pequenos depósitos desencadeou protestos públicos e foi rejeitada por parlamentares.

"Temos de acompanhar com bastante cautela o que está acontecendo no Chipre", disse Sri. "Não apenas a psicologia mas ... resoluções relacionadas ao sistema bancário e a tratamento de depósitos", disse ela.

"A economia global não aguenta ter mais volatilidade novamente. É por isso que autoridades precisam fazer a coisa certa de maneira muito rápida para reduzir a volatilidade e a incerteza", disse ela.

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