Em 40 anos, etanol substituiu 2,5 bi de barris de gasolina
O cálculo foi apresentado nesta quinta-feira, 6, pelo diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica)
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2015 às 15h31.
São Paulo - A utilização de etanol na matriz energética brasileira, desde o Proálcool, lançado em 1975, até a safra 2014/15, encerrada em março deste ano, representou a substituição de aproximadamente 2,5 bilhões de barris de gasolina .
O cálculo foi apresentado nesta quinta-feira, 6, pelo diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues, durante o painel "O Cenário do Etanol", que faz parte da programação Fórum Internacional de Postos e Serviços (ExpoPostos), realizado em São Paulo.
Ainda de acordo com executivo, nesses 40 anos, tal volume equivale a US$ 190 bilhões, tomando por base as mais recentes cotações do derivado de petróleo.
O executivo salientou que o etanol precisa voltar a ter papel de destaque na matriz energética brasileira para que a demanda por combustíveis não seja comprometida.
Ele defende políticas de longo prazo para produto, reconhecimento das externalidades positivas do álcool e estímulos a ganhos de eficiência para veículos flex.
Padua também comentou sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor sucroenergético nos últimos anos e reafirmou que 10 usinas podem deixar de processar a safra 2015/16, iniciada em abril. "O setor precisa de caixa, de dinheiro; ele não tem financiamento", afirmou.
São Paulo - A utilização de etanol na matriz energética brasileira, desde o Proálcool, lançado em 1975, até a safra 2014/15, encerrada em março deste ano, representou a substituição de aproximadamente 2,5 bilhões de barris de gasolina .
O cálculo foi apresentado nesta quinta-feira, 6, pelo diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues, durante o painel "O Cenário do Etanol", que faz parte da programação Fórum Internacional de Postos e Serviços (ExpoPostos), realizado em São Paulo.
Ainda de acordo com executivo, nesses 40 anos, tal volume equivale a US$ 190 bilhões, tomando por base as mais recentes cotações do derivado de petróleo.
O executivo salientou que o etanol precisa voltar a ter papel de destaque na matriz energética brasileira para que a demanda por combustíveis não seja comprometida.
Ele defende políticas de longo prazo para produto, reconhecimento das externalidades positivas do álcool e estímulos a ganhos de eficiência para veículos flex.
Padua também comentou sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor sucroenergético nos últimos anos e reafirmou que 10 usinas podem deixar de processar a safra 2015/16, iniciada em abril. "O setor precisa de caixa, de dinheiro; ele não tem financiamento", afirmou.