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Economistas veem rombo primário menor em 2017 e 2018

Segundo o relatório Prisma Fiscal de outubro, estimativa passou a um rombo de 158,431 bilhões de reais para este ano, ante 159 bilhões esperados antes

Déficit: a modesta alteração vem após a realização de leilões de petróleo e hidrelétricas no mês passado (Bruno Domingos/Reuters)
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Reuters

Publicado em 10 de outubro de 2017 às 10h33.

Brasília - Os economistas melhoraram ligeiramente suas contas para o déficit primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) em 2017 e 2018, conforme relatório Prisma Fiscal de outubro divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Fazenda.

A estimativa passou a um rombo de 158,431 bilhões de reais para este ano, ante 159 bilhões esperados antes, que batiam exatamente no limite definido pela nova meta fiscal.

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A modesta alteração vem após a realização de leilões de petróleo e hidrelétricas no mês passado, com os quais o governo conseguiu levantar 4,5 bilhões de reais acima do esperado, segundo o Tesouro Nacional.

Se de um lado o governo deverá reforçar seu caixa com os certames, de outro, deverá amargar uma arrecadação menor com o Refis, programa de renegociação de dívidas tributárias, que teve algumas de suas regras afrouxadas pelo Congresso Nacional. Preliminarmente, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, calculou essa frustração em 3 bilhões de reais.

Para o ano que vem, a projeção de déficit segundo o Prisma foi a 155,613 bilhões de reais, contra 156,341 bilhões de reais no relatório anterior, e uma meta que também é de um rombo primário de 159 bilhões de reais.

Em relação à trajetória da dívida bruta, os economistas melhoraram suas estimativas para 2017 a 75,44 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ante 75,80 por cento na pesquisa de setembro.

Já para 2018, a projeção diminuiu a 77,80 por cento do PIB, contra um patamar de 78,82 por cento anteriormente.

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