Economistas veem inflação acima do teto da meta em 2015
Economistas de instituições financeiras praticamente não mudaram nesta semana suas projeções para a economia brasileira
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 08h20.
São Paulo - Economistas de instituições financeiras praticamente não mudaram nesta semana suas projeções para a economia brasileira , ainda enxergando que a inflação vai estourar o teto da meta oficial em 2015 diante de um cenário de dólar mais valorizado.
De acordo com pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, a projeção para o IPCA de 2015 recuou levemente 0,01 ponto percentual, a 6,53 por cento, enquanto que para este ano permaneceu em 6,38 por cento. A meta é de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.
A inflação tem rondado o teto da meta há meses. O IPCA-15, prévia do indicador oficial de inflação, acelerou a alta a 0,79 por cento em dezembro, e encerrou o ano com alta de 6,46 por cento. [nL1N0U30UR] O Focus mostrou também que as perspectivas para o dólar voltaram a piorar para 2015, atingindo 2,80 reais, frente a 2,75 reais no levantamento anterior. Para 2014, a projeção foi mantida em 2,65 reais.
O BC tem argumentado que tanto o câmbio quanto os preços administrados vão continuar pressionando a inflação que, segundo a autoridade monetária, só vai convergir para o centro da meta no final de 2016.
O Focus mostrou que as contas para os preços administrados em 2015 cresceram, com alta de 7,80 por cento, sobre 7,60 por cento na semana anterior.
Em relação à Selic, os especialistas consultados mantiveram a perspectiva de que a taxa básica de juros, atualmente em 11,75 por cento, terminará o próximo ano a 12,50 por cento.
Os economistas consultados na pesquisa do BC aumentaram um pouco a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 a 0,14 por cento, contra 0,13 por cento no levantamento anterior. Para 2015 a estimativa de expansão permaneceu em 0,55 por cento.
A economia brasileira iniciou o quarto trimestre em queda depois de ter saído da recessão técnica, apontou o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) do próprio BC ao recuar 0,26 por cento em outubro sobre o mês anterior. A projeção para a balança comercial em 2014 foi piorada pela terceira vez seguida na pesquisa Focus, para déficit de 2 bilhões de dólares, contra resultado negativo de 1,86 bilhão de dólares na semana anterior.
São Paulo - Economistas de instituições financeiras praticamente não mudaram nesta semana suas projeções para a economia brasileira , ainda enxergando que a inflação vai estourar o teto da meta oficial em 2015 diante de um cenário de dólar mais valorizado.
De acordo com pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, a projeção para o IPCA de 2015 recuou levemente 0,01 ponto percentual, a 6,53 por cento, enquanto que para este ano permaneceu em 6,38 por cento. A meta é de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.
A inflação tem rondado o teto da meta há meses. O IPCA-15, prévia do indicador oficial de inflação, acelerou a alta a 0,79 por cento em dezembro, e encerrou o ano com alta de 6,46 por cento. [nL1N0U30UR] O Focus mostrou também que as perspectivas para o dólar voltaram a piorar para 2015, atingindo 2,80 reais, frente a 2,75 reais no levantamento anterior. Para 2014, a projeção foi mantida em 2,65 reais.
O BC tem argumentado que tanto o câmbio quanto os preços administrados vão continuar pressionando a inflação que, segundo a autoridade monetária, só vai convergir para o centro da meta no final de 2016.
O Focus mostrou que as contas para os preços administrados em 2015 cresceram, com alta de 7,80 por cento, sobre 7,60 por cento na semana anterior.
Em relação à Selic, os especialistas consultados mantiveram a perspectiva de que a taxa básica de juros, atualmente em 11,75 por cento, terminará o próximo ano a 12,50 por cento.
Os economistas consultados na pesquisa do BC aumentaram um pouco a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 a 0,14 por cento, contra 0,13 por cento no levantamento anterior. Para 2015 a estimativa de expansão permaneceu em 0,55 por cento.
A economia brasileira iniciou o quarto trimestre em queda depois de ter saído da recessão técnica, apontou o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) do próprio BC ao recuar 0,26 por cento em outubro sobre o mês anterior. A projeção para a balança comercial em 2014 foi piorada pela terceira vez seguida na pesquisa Focus, para déficit de 2 bilhões de dólares, contra resultado negativo de 1,86 bilhão de dólares na semana anterior.