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Economistas reduzem perspectiva de inflação em 2015 a 8,13%

Apesar do resultado, expectativa para os preços administrados, a principal fonte de pressão, continua sendo de alta

Preços: meta do governo é de 4,5 por cento, com margem de 2 percentuais para mais ou menos (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 09h23.

São Paulo - Economistas de instituições reduziram a projeção para a inflação neste ano pela primeira vez após 14 semanas, deixando inalteradas as perspectivas de aperto monetário, contração econômica e para o dólar .

A pesquisa Focus do Banco Central publicada nesta segunda-feira mostrou que a projeção para o IPCA ao final de 2015 caiu a 8,13 por cento, contra 8,20 por cento no levantamento anterior.

Apesar disso, a expectativa para os preços administrados, a principal fonte de pressão, continua sendo de alta de 13,0 por cento.

Em março, o IPCA acelerou a 1,32 por cento, maior taxa para o mês em duas décadas, devido principalmente à pressão dos preços da energia, acumulando em 12 meses avanço de 8,13 por cento.

A meta do governo é de 4,5 por cento, com margem de 2 percentuais para mais ou menos.

O dólar também preocupa em relação à inflação, mas a perspectiva no Focus para o fim de 2015 foi mantida em 3,25 reais, inalterada ante a pesquisa anterior.

Para o final de 2016, os especialistas calculam o IPCA a 5,60 por cento, com alta de 5,50 por cento dos administrados, sem alterações em relação à semana anterior. A previsão para o dólar, também mantida, é de 3,30 reais.

Com o alto nível de inflação, os economistas consultados no Focus veem mais uma alta de 0,50 ponto percentual na Selic, atualmente em 12,75 por cento, na reunião do final deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom).

Eles também continuam vendo mais uma elevação, esta de 0,25 ponto, na reunião de junho, com a Selic sofrendo corte em novembro para terminar o ano no patamar de 13,25 por cento.

Em relação a 2016, a mediana das projeções na pesquisa continua apontando a Selic a 11,50 por cento.

Já o Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções, vê aperto maior neste ano, mas reduziu a perspectiva para a taxa de juros a 13,50 por cento, conta 13,75 por cento anteriormente. Para 2016 a estimativa permaneceu em 12,00 por cento.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a projeção para este ano no Focus continua sendo de uma contração de 1,01 por cento. Para 2016, a perspectiva é de expansão de 1,00 por cento, contra 1,10 por cento antes.

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São Paulo - Economistas de instituições reduziram a projeção para a inflação neste ano pela primeira vez após 14 semanas, deixando inalteradas as perspectivas de aperto monetário, contração econômica e para o dólar .

A pesquisa Focus do Banco Central publicada nesta segunda-feira mostrou que a projeção para o IPCA ao final de 2015 caiu a 8,13 por cento, contra 8,20 por cento no levantamento anterior.

Apesar disso, a expectativa para os preços administrados, a principal fonte de pressão, continua sendo de alta de 13,0 por cento.

Em março, o IPCA acelerou a 1,32 por cento, maior taxa para o mês em duas décadas, devido principalmente à pressão dos preços da energia, acumulando em 12 meses avanço de 8,13 por cento.

A meta do governo é de 4,5 por cento, com margem de 2 percentuais para mais ou menos.

O dólar também preocupa em relação à inflação, mas a perspectiva no Focus para o fim de 2015 foi mantida em 3,25 reais, inalterada ante a pesquisa anterior.

Para o final de 2016, os especialistas calculam o IPCA a 5,60 por cento, com alta de 5,50 por cento dos administrados, sem alterações em relação à semana anterior. A previsão para o dólar, também mantida, é de 3,30 reais.

Com o alto nível de inflação, os economistas consultados no Focus veem mais uma alta de 0,50 ponto percentual na Selic, atualmente em 12,75 por cento, na reunião do final deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom).

Eles também continuam vendo mais uma elevação, esta de 0,25 ponto, na reunião de junho, com a Selic sofrendo corte em novembro para terminar o ano no patamar de 13,25 por cento.

Em relação a 2016, a mediana das projeções na pesquisa continua apontando a Selic a 11,50 por cento.

Já o Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções, vê aperto maior neste ano, mas reduziu a perspectiva para a taxa de juros a 13,50 por cento, conta 13,75 por cento anteriormente. Para 2016 a estimativa permaneceu em 12,00 por cento.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a projeção para este ano no Focus continua sendo de uma contração de 1,01 por cento. Para 2016, a perspectiva é de expansão de 1,00 por cento, contra 1,10 por cento antes.

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