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Economista da FGV: Brasil sem Miséria vai melhorar índices sociais

Marcelo Néri classificou como um “momento histórico” a criação do plano e acredita em uma melhora acentuada dos indicadores

“É barato combater a pobreza” defende o economista (Ulet Ifansasti/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2011 às 20h39.

Rio de Janeiro - O chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcelo Néri, qualificou de “momento histórico” o lançamento do Plano Brasil sem Miséria, pela presidente Dilma Rousseff. Ele acredita que o Brasil deverá colher uma “safra muita boa” de indicadores sociais na próxima década.

O economista da FGV disse à Agência Brasil que o plano dá, ao combate à miséria, "um peso institucional que nunca teve”. E sinaliza na direção da continuidade, uma vez que colhe resultados sociais traduzidos pela queda de 67% da pobreza extrema desde o Plano Real. “A desigualdade está no mínimo histórico. E, nesse momento, você resolve abrir outra frente para plantar e colher outros resultados, mas já usando a própria colheita como semente”.

Entre as inovações consideradas interessantes, Marcelo Néri destacou o “federalismo social”. Para ele, os municípios tiveram uma atuação muito importante no combate à pobreza, mas com pouca participação relativa dos estados. Outro fator destacado foi a elevação do número de filhos (de três para cinco) que passarão a contar com os benefícios do Programa Bolsa Família. “No mês que vem, a miséria vai ser menor. Você vai incorporar 1,3 milhão de pessoas, basicamente, crianças”.

O economista da FGV só acha que o número de miseráveis no Brasil foi subestimado pelo governo. Mas ele não compartilha a crítica de alguns economistas sobre o impacto fiscal do programa. “É barato combater a pobreza”, assegurou.

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O economista da FGV disse à Agência Brasil que o plano dá, ao combate à miséria, "um peso institucional que nunca teve”. E sinaliza na direção da continuidade, uma vez que colhe resultados sociais traduzidos pela queda de 67% da pobreza extrema desde o Plano Real. “A desigualdade está no mínimo histórico. E, nesse momento, você resolve abrir outra frente para plantar e colher outros resultados, mas já usando a própria colheita como semente”.

Entre as inovações consideradas interessantes, Marcelo Néri destacou o “federalismo social”. Para ele, os municípios tiveram uma atuação muito importante no combate à pobreza, mas com pouca participação relativa dos estados. Outro fator destacado foi a elevação do número de filhos (de três para cinco) que passarão a contar com os benefícios do Programa Bolsa Família. “No mês que vem, a miséria vai ser menor. Você vai incorporar 1,3 milhão de pessoas, basicamente, crianças”.

O economista da FGV só acha que o número de miseráveis no Brasil foi subestimado pelo governo. Mas ele não compartilha a crítica de alguns economistas sobre o impacto fiscal do programa. “É barato combater a pobreza”, assegurou.

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