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Economia para pagamento de juros supera meta em 2011

O superávit primário chegou a R$ 128,710 bilhões no ano passado, o que corresponde a 3,11% de tudo o que o país produz

Os juros que incidem sobre a dívida chegaram a R$ 20,574 bilhões, em dezembro, e a R$ 236,673 bilhões no ano (Stock Exchange)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 10h06.

Brasília - O superávit primário, receitas menos despesas, excluídos os juros da dívida , do setor público consolidado – governo federal, estados, municípios e empresas estatais – chegou a R$ 128,710 bilhões, em 2011. O resultado superou a meta para o ano, que era de R$ 127,9 bilhões e corresponde a 3,11% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB). Somente em dezembro, o superávit primário ficou em R$ 1,934 bilhão.

Mas o esforço fiscal do setor público não foi suficiente para cobrir os gastos com os juros nominais (encargos financeiros) que incidem sobre a dívida. Esses juros chegaram a R$ 20,574 bilhões, em dezembro, e a R$ 236,673 bilhões no ano. Com isso, o déficit nominal, que são receitas menos despesas, incluídos os gastos com juros, ficou em R$ 18,640 bilhões, no mês passado, e em R$ 107,963 bilhões, em 2011.

No ano passado, o Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência) registrou superávit primário de R$ 93,035 bilhões, com R$ 2,503 bilhões registrados em dezembro. A meta do Governo Central era atingir R$ 91,76 bilhões.

Os governos regionais (estaduais e municipais) registraram déficit primário de R$ 508 milhões, no mês passado. No ano, houve superávit primário de R$ 32,963 bilhões em 2011, abaixo da previsão de R$ 36,1 bilhões para municípios e estados.

As empresas estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, registraram superávit primário de R$ 2,712 bilhões em todo o ano passado e déficit de R$ 61 milhões, em dezembro.

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Brasília - O superávit primário, receitas menos despesas, excluídos os juros da dívida , do setor público consolidado – governo federal, estados, municípios e empresas estatais – chegou a R$ 128,710 bilhões, em 2011. O resultado superou a meta para o ano, que era de R$ 127,9 bilhões e corresponde a 3,11% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB). Somente em dezembro, o superávit primário ficou em R$ 1,934 bilhão.

Mas o esforço fiscal do setor público não foi suficiente para cobrir os gastos com os juros nominais (encargos financeiros) que incidem sobre a dívida. Esses juros chegaram a R$ 20,574 bilhões, em dezembro, e a R$ 236,673 bilhões no ano. Com isso, o déficit nominal, que são receitas menos despesas, incluídos os gastos com juros, ficou em R$ 18,640 bilhões, no mês passado, e em R$ 107,963 bilhões, em 2011.

No ano passado, o Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência) registrou superávit primário de R$ 93,035 bilhões, com R$ 2,503 bilhões registrados em dezembro. A meta do Governo Central era atingir R$ 91,76 bilhões.

Os governos regionais (estaduais e municipais) registraram déficit primário de R$ 508 milhões, no mês passado. No ano, houve superávit primário de R$ 32,963 bilhões em 2011, abaixo da previsão de R$ 36,1 bilhões para municípios e estados.

As empresas estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, registraram superávit primário de R$ 2,712 bilhões em todo o ano passado e déficit de R$ 61 milhões, em dezembro.

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