Economia

Economia americana começa a dar sinais de recuperação, diz BBV

A economia americana começa a dar sinais de recuperação. Bons indicadores divulgados na semana passada são corroborados por números divulgados nesta segunda-feira (2/6), como as encomendas para a indústria, que mostram recuperação após a guerra com o Iraque. "É sob este cenário que a partir do segundo semestre, quando já começam a fazer efeitos o […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h39.

A economia americana começa a dar sinais de recuperação. Bons indicadores divulgados na semana passada são corroborados por números divulgados nesta segunda-feira (2/6), como as encomendas para a indústria, que mostram recuperação após a guerra com o Iraque. "É sob este cenário que a partir do segundo semestre, quando já começam a fazer efeitos o corte de tributos de US$ 350 bilhões, aprovado pelo governo, já se vislumbra um cenário de retomada", afirma o BBV Banco, eu seu relatório diário.

Nesta segunda-feira (2/6), a atividade manufatureira do país registrou em maio seu terceiro mês consecutivo de retração, mas mostra uma melhora gradual com o fim da guerra do Iraque. O Instituto de Gerentes de Compra (ISM, em inglês) divulgou que seu indicador do setor manufatureiro subiu de 45,4 em abril para 49,4 em maio, acima das expectativas do mercado de uma leitura de 48,6. O ISM se mantém, porém, abaixo de 50, o que significa que ainda há retração do setor.

Os gastos com construção civil, indicador do consumo de longo prazo, são os menores em quatro meses nos Estados Unidos. Segundo informações do Departamento de Comércio, além desse ser o terceiro mês de queda, o indicador sugere que o consumidor americano evita assumir compromissos com gastos pesados nos próximos meses. Os gastos com construção somaram US$ 862,6 bilhões em abril _queda de 0,3% contra março.

Apesar da insegurança do consumidor, o BBV avalia que a alta do PIB divulgada na semana passada, acima das expectativas e impulsionado pelo aumento do consumo privado em 2%, "reforça a rigidez do comportamento do cidadão americano, permitindo maior otimismo em relação à recuperação da economia".

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