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Durão Barroso pede empenho em acordo Mercosul-UE

Durão Barroso destacou que durante o encontro bilateral as autoridades europeias e brasileiras discutiram "bastante" o assunto

Durão Barroso: "O Brasil representa metade do PIB da América do Sul e é uma das grandes potências econômicas mundiais", disse Barroso. (Louisa Gouliamaki/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 14h40.

Brasília - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, pediu nesta quinta-feira no Brasil mais empenho nas negociações para se chegar a um acordo "equilibrado e ambicioso" entre a União Europeia (UE) e o Mercosul.

"Necessitamos mais empenho para chegar a um acordo equilibrado e ambicioso entre a Europa e o Mercosul, que seria o maior em nível mundial em número de pessoas", disse Durão Barroso durante seu discurso na Cúpula Brasil-União Europeia, realizada em Brasília.

Durão Barroso destacou que durante o encontro bilateral as autoridades europeias e brasileiras discutiram "bastante" o assunto e indicou que nesta semana, no Chile, por ocasião da Cúpula entre a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e a União Europeia, será realizada uma reunião ministerial Mercosul-UE.

Para o político português, o papel dos empresários que estão acompanhando o processo é fundamental. No plano bilateral, Durão Barroso lembrou que na Cúpula UE-Brasil realizada em 2011, ambas as partes "reafirmaram a importância das relações políticas e econômicas", que também abrangem outros setores, como o cultural.

Durão Barroso disse que uma maior aproximação tornou possível a Europa conhecer mais a obra de célebres pintores brasileiros, como Di Cavalcanti, Portinari e Tarsila de Amaral.

"O Brasil não é só o Neymar, é o Brasil da cultura e da criatividade que sempre admiramos e que reflete a força e o dinamismo extraordinário que existe neste país", exaltou.


No entanto, o presidente considerou que o Brasil e a UE podem "ser aliados ainda mais próximos", impulsionados pelo "progresso" das relações bilaterais fortalecidas desde julho de 2007, quando foi lançada uma aliança estratégica comum "em um clima de confiança mútua".

"O Brasil representa metade do PIB da América do Sul e é uma das grandes potências econômicas mundiais, e uma relação bilateral representa grandes desafios em termos de competitividade e de crescimento sustentável", disse.

Na reunião de hoje, comentou Durão Barroso, foi estabelecida a criação de uma comissão bilateral para a promoção de investimentos, pois no último ano o comércio entre Brasil e a UE avançou 17% e o bloco recebeu 21% das exportações brasileiras. A Europa, além disso, fornece 40% do investimento estrangeiro direto no Brasil.

Na Sexta Cúpula União Europeia-Brasil participaram também a presidente brasileira, Dilma Rousseff, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o comissário europeu de Comércio, Karel De Gucht.

De acordo com Durão Barroso, a reunião também abordou temas como capital humano, cooperação em pesquisa, bolsas para estudantes, aviação civil e "assuntos comuns" sobre alterações climáticas, desenvolvimento sustentável e redução da pobreza. "Necessitamos tornar realidade esses resultados", afirmou.

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Brasília - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, pediu nesta quinta-feira no Brasil mais empenho nas negociações para se chegar a um acordo "equilibrado e ambicioso" entre a União Europeia (UE) e o Mercosul.

"Necessitamos mais empenho para chegar a um acordo equilibrado e ambicioso entre a Europa e o Mercosul, que seria o maior em nível mundial em número de pessoas", disse Durão Barroso durante seu discurso na Cúpula Brasil-União Europeia, realizada em Brasília.

Durão Barroso destacou que durante o encontro bilateral as autoridades europeias e brasileiras discutiram "bastante" o assunto e indicou que nesta semana, no Chile, por ocasião da Cúpula entre a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e a União Europeia, será realizada uma reunião ministerial Mercosul-UE.

Para o político português, o papel dos empresários que estão acompanhando o processo é fundamental. No plano bilateral, Durão Barroso lembrou que na Cúpula UE-Brasil realizada em 2011, ambas as partes "reafirmaram a importância das relações políticas e econômicas", que também abrangem outros setores, como o cultural.

Durão Barroso disse que uma maior aproximação tornou possível a Europa conhecer mais a obra de célebres pintores brasileiros, como Di Cavalcanti, Portinari e Tarsila de Amaral.

"O Brasil não é só o Neymar, é o Brasil da cultura e da criatividade que sempre admiramos e que reflete a força e o dinamismo extraordinário que existe neste país", exaltou.


No entanto, o presidente considerou que o Brasil e a UE podem "ser aliados ainda mais próximos", impulsionados pelo "progresso" das relações bilaterais fortalecidas desde julho de 2007, quando foi lançada uma aliança estratégica comum "em um clima de confiança mútua".

"O Brasil representa metade do PIB da América do Sul e é uma das grandes potências econômicas mundiais, e uma relação bilateral representa grandes desafios em termos de competitividade e de crescimento sustentável", disse.

Na reunião de hoje, comentou Durão Barroso, foi estabelecida a criação de uma comissão bilateral para a promoção de investimentos, pois no último ano o comércio entre Brasil e a UE avançou 17% e o bloco recebeu 21% das exportações brasileiras. A Europa, além disso, fornece 40% do investimento estrangeiro direto no Brasil.

Na Sexta Cúpula União Europeia-Brasil participaram também a presidente brasileira, Dilma Rousseff, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o comissário europeu de Comércio, Karel De Gucht.

De acordo com Durão Barroso, a reunião também abordou temas como capital humano, cooperação em pesquisa, bolsas para estudantes, aviação civil e "assuntos comuns" sobre alterações climáticas, desenvolvimento sustentável e redução da pobreza. "Necessitamos tornar realidade esses resultados", afirmou.

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