Draghi diz que euro é "irreversível" e pede reformas
Presidente do BCE pediu aos políticos dos países da zona da moeda única que apliquem "com determinação" as reformas estruturais
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2012 às 11h03.
Frankfurt - O presidente do Banco Central Europeu ( BCE ), Mario Draghi, disse nesta quinta-feira que o "euro é irreversível", e pediu aos políticos dos países da zona da moeda única que apliquem "com determinação" as reformas estruturais.
Draghi, na entrevista coletiva após a reunião do conselho de governo, destacou o problema causado pelas taxas de risco "excepcionalmente altas" que alguns países da zona do euro têm que enfrentar.
"As taxas de risco vinculadas aos temores sobre a irreversibilidade do euro são inaceitáveis e devem ser enfrentadas", assegurou.
Para isso, explicou, os governos "devem continuar adiante com a consolidação fiscal, as reformas estruturais e a construção institucional europeia com grande determinação".
Tendo em vista que a implementação dessas medidas leva tempo e que os mercados podem demorar a reagir, Draghi ressaltou que "os governos devem estar preparados" para ativar o uso dos fundos de resgate na compra de dívida soberana "quando existirem condições excepcionais nos mercados financeiros".
Esse discurso dos fundos seria realizado com "estrita condicionalidade", asseverou.
Se isso acontecer, o BCE "poderia promover operações de mercado" para apoiar esses países, acrescentou.
Frankfurt - O presidente do Banco Central Europeu ( BCE ), Mario Draghi, disse nesta quinta-feira que o "euro é irreversível", e pediu aos políticos dos países da zona da moeda única que apliquem "com determinação" as reformas estruturais.
Draghi, na entrevista coletiva após a reunião do conselho de governo, destacou o problema causado pelas taxas de risco "excepcionalmente altas" que alguns países da zona do euro têm que enfrentar.
"As taxas de risco vinculadas aos temores sobre a irreversibilidade do euro são inaceitáveis e devem ser enfrentadas", assegurou.
Para isso, explicou, os governos "devem continuar adiante com a consolidação fiscal, as reformas estruturais e a construção institucional europeia com grande determinação".
Tendo em vista que a implementação dessas medidas leva tempo e que os mercados podem demorar a reagir, Draghi ressaltou que "os governos devem estar preparados" para ativar o uso dos fundos de resgate na compra de dívida soberana "quando existirem condições excepcionais nos mercados financeiros".
Esse discurso dos fundos seria realizado com "estrita condicionalidade", asseverou.
Se isso acontecer, o BCE "poderia promover operações de mercado" para apoiar esses países, acrescentou.