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Doria prevê uso do Anhembi por 60 dias por ano após privatização

O projeto prevê que as ações da SPTuris, empresa de turismo que é dona do Anhembi, em poder da Prefeitura de São Paulo serão ofertadas na Bolsa de Valores

João Doria: a cessão se dará para a realização do desfile das escolas de samba (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de agosto de 2017 às 15h42.

São Paulo - A gestão do prefeito João Doria (PSDB) envia na tarde desta terça-feira, 29, o projeto de lei que autoriza a privatização da SPTuris, empresa de turismo da Prefeitura que é dona do Anhembi.

O projeto prevê que as ações da companhia em poder da Prefeitura de São Paulo serão ofertadas na Bolsa de Valores, mas que os novos controladores da empresa terão de ceder à cidade, por até 60 dias por ano, o espaço do sambódromo, da concentração e da dispersão.

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A cessão se dará para a realização do desfile das escolas de samba, que não deverá ser afetado pela venda.

O texto diz ainda que a SPTuris terá de enviar à Prefeitura "estudos técnico-operacionais, econômico-financeiros e jurídicos, sem prejuízo de outros estudos que se façam necessários" para viabilizar a operação.

O complexo, que fica na zona norte da capital e inclui ainda o centro de convenções do Anhembi, é tido como deficitário pela Prefeitura.

Relatório da Berkan Auditores Independentes S.S, apresentado no fim do mês passado, apontou um prejuízo de R$ 68,5 milhões na empresa em 2016.

O projeto de lei terá de passar por duas votações na Câmara dos Vereadores antes de voltar à Prefeitura e ser sancionado.

O acordo entre a administração e o Legislativo municipais é discutir e aprovar o projeto ainda neste ano.

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