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Dólar cai 0,6% ante real após discurso de Bernanke

Recuo do mercado à vista está em linha com o dólar negociado no mercado futuro, contrato para agosto perdia 0,62%, para R$2,2445

Temores de que o Fed estaria prestes a reduzir seu programa de estímulo monetário, que por anos tem sustentado o apetite por ativo de risco, tinham turbinado as cotações do dólar ante as principais moedas emergentes (REUTERS/Bruno Domingos)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 12h10.

São Paulo - O dólar operava em queda em relação ao real nesta quarta-feira, revertendo a alta da abertura, após o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, ter dito que espera reduzir o programa de compra de ativos ainda neste ano, mas deixar em aberto a opção de alterar o plano de acordo com o cenário econômico.

Às 10h38, a moeda norte-americana estava em queda de 0,6 por cento, a 2,2409 reais na venda. O volume de negociações estava em 4,5 milhões de dólares, de acordo com dados da BM&F.

O recuo do mercado à vista está em linha com o dólar negociado no mercado futuro. O contrato para agosto perdia 0,62 por cento, para 2,2445 reais.

"O Bernanke fez um discursos que reforçou uma retirada mais gradual do programa de compra de ativos. Com isso, o dólar perde força num movimento global", afirmou o economista-sênior do Espírito Santo Investment Bank, Flavio Serrano.

Temores de que o Fed estaria prestes a reduzir seu programa de estímulo monetário, que por anos tem sustentado o apetite por ativo de risco, tinham turbinado as cotações do dólar ante as principais moedas emergentes nas última semanas.

A desvalorização do dólar estava disseminada entre divisas de países emergentes nesta quarta-feira. Em relação uma cesta de moedas, a queda era de 0,11 por cento. O dólar australiano, cujo perfil é similar ao do real, se valorizava 0,30 por cento, enquanto o dólar americano perdia 0,5% ante o peso mexicano.

O chairman do Fed, apesar de ter mantido o cronograma detalhado no mês passado de suspender as compras de títulos até meados de 2014, destacou que nada é predeterminado.

"Nossas compras de títulos dependem dos desenvolvimentos econômico e financeiro, mas eles não estão de jeito nenhum em um curso predeterminado", disse Bernanke ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados em discurso preparado.

Na terça-feira, a moeda dos Estados Unidos havia subido ante o real numa sessão de baixo volume e marcada por dúvidas em relação à saúde da economia brasileira, o que levou investidores a retirarem capital do país. (Reportagem de Tiago Pariz; Edição de Walter Brandimarte)

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São Paulo - O dólar operava em queda em relação ao real nesta quarta-feira, revertendo a alta da abertura, após o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, ter dito que espera reduzir o programa de compra de ativos ainda neste ano, mas deixar em aberto a opção de alterar o plano de acordo com o cenário econômico.

Às 10h38, a moeda norte-americana estava em queda de 0,6 por cento, a 2,2409 reais na venda. O volume de negociações estava em 4,5 milhões de dólares, de acordo com dados da BM&F.

O recuo do mercado à vista está em linha com o dólar negociado no mercado futuro. O contrato para agosto perdia 0,62 por cento, para 2,2445 reais.

"O Bernanke fez um discursos que reforçou uma retirada mais gradual do programa de compra de ativos. Com isso, o dólar perde força num movimento global", afirmou o economista-sênior do Espírito Santo Investment Bank, Flavio Serrano.

Temores de que o Fed estaria prestes a reduzir seu programa de estímulo monetário, que por anos tem sustentado o apetite por ativo de risco, tinham turbinado as cotações do dólar ante as principais moedas emergentes nas última semanas.

A desvalorização do dólar estava disseminada entre divisas de países emergentes nesta quarta-feira. Em relação uma cesta de moedas, a queda era de 0,11 por cento. O dólar australiano, cujo perfil é similar ao do real, se valorizava 0,30 por cento, enquanto o dólar americano perdia 0,5% ante o peso mexicano.

O chairman do Fed, apesar de ter mantido o cronograma detalhado no mês passado de suspender as compras de títulos até meados de 2014, destacou que nada é predeterminado.

"Nossas compras de títulos dependem dos desenvolvimentos econômico e financeiro, mas eles não estão de jeito nenhum em um curso predeterminado", disse Bernanke ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados em discurso preparado.

Na terça-feira, a moeda dos Estados Unidos havia subido ante o real numa sessão de baixo volume e marcada por dúvidas em relação à saúde da economia brasileira, o que levou investidores a retirarem capital do país. (Reportagem de Tiago Pariz; Edição de Walter Brandimarte)

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