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Dívida pública interna cresce 1,31%,;e cai exposição cambial

Os títulos atrelados ao dólar e à;variação da;Selic perderam participação no total. Avançam os prefixados e os indexados pela inflação

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h07.

A dívida pública interna cresceu 1,31% em junho na comparação com maio e atingiu 758,2 bilhões de reais. Segundo o Banco Central e o Tesouro Nacional, a exposição cambial do governo diminuiu em 4,4 bilhões de reais.

Os números foram anunciados nesta quarta-feira (21/7) pelo Ministério da Fazenda, que aponta a apropriação de juros (o aumento progressivo do que se deve em razão da cobrança de juros) como o principal fator do crescimento da dívida. Outro motivo para o aumento foi o fato de as emissões de títulos terem superado os resgates, o que acarretou um impacto monetário contracionista (ou seja, a retirada de moeda do mercado) de 288 milhões de reais.

O percentual da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) que é corrigida pela variação cambial caiu de 16,6% para 15,8%, especialmente em função do resgate líquido de 2,5 bilhões de reais em títulos e swaps (operações de troca de títulos de dívida) cambiais.

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O prazo médio da dívida recuou para 29,8 meses. Era de 30,2 meses em maio e 29,7 meses em abril. A DPMFi havia encolhido 2,51% em maio e avançado 1,03% abril.

Inflação e Selic

A parcela de títulos corrigidos pela inflação subiu de 14,7% para 14,9% de maio para junho, como resultado da emissão líquida de 1,8 bilhão de reais. A DPMFi com juros prefixados passou de 16,4% em maio para 16,8%, devido à emissão líquida de títulos deste tipo no valor de 3,3 bilhões de reais.

Os papéis remunerados pela Selic, taxa básica de juros da economia, continuam recuando em termos de participação. Desta vez, passaram de 57,9% em maio para 57,5% em junho (em abril eram 59,7% do total). Hoje o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decide se muda ou não a Selic.

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