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Disputas em preço da cana podem reduzir exportações indianas

Produtores em Maharashtra, Uttar Pradesh e Karnataka, principais Estados produtores de açúcar do país, estão exigindo uma remuneração maior por sua cana

Operários trabalham na colheita de cana-de-açucar: governos estaduais, que precificam a cana na Índia, não têm sido capazes de fixar um preço mínimo final para a nova temporada (Rodolfo Buhrer/La Imagem/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 14h09.

Mumbai/Nova Délhi - Uma disputa sobre os preços de cana-de-açúcar entre os produtores indianos e as usinas pode reduzir as exportações de açúcar do segundo maior produtor mundial, atrasar a moagem da nova temporada e até mesmo desencadear falências.

Os produtores em Maharashtra, Uttar Pradesh e Karnataka, principais Estados produtores de açúcar do país, estão exigindo uma remuneração maior por sua cana, enquanto as usinas, já sem dinheiro, querem reduzir os preços em sincronia com a queda das cotações do açúcar.

Importantes governos estaduais, que precificam a cana na Índia, não têm sido capazes de fixar um preço mínimo final para a nova temporada, que começou em outubro, em meio a tentativas de acomodar os interesses conflitantes.

Eles têm a difícil tarefa de estabelecer um equilíbrio neste ano, em meio a pressões de partidos políticos regionais, que querem garantir aumentos dos preços de cana para manter os produtores felizes antes das eleições locais e nacionais nos próximos meses.

Uma prolongada disputa pode significar perdas de oportunidades de exportação de açúcar para a Índia, que em 1º de outubro tinha estoques de 8,8 milhões de toneladas e pretende exportar até 3 milhões de toneladas este ano. A demanda e os preços internacionais estão firmes, e a Tailândia, importante concorrente, ainda não começou suas exportações de forma generalizada.

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Eles têm a difícil tarefa de estabelecer um equilíbrio neste ano, em meio a pressões de partidos políticos regionais, que querem garantir aumentos dos preços de cana para manter os produtores felizes antes das eleições locais e nacionais nos próximos meses.

Uma prolongada disputa pode significar perdas de oportunidades de exportação de açúcar para a Índia, que em 1º de outubro tinha estoques de 8,8 milhões de toneladas e pretende exportar até 3 milhões de toneladas este ano. A demanda e os preços internacionais estão firmes, e a Tailândia, importante concorrente, ainda não começou suas exportações de forma generalizada.

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