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Diretor do FMI considera positiva a evolução da economia brasileira

A visão otimista não é unanimidade. O Financial Times noticiou hoje que as reformas econômicas não andam no Brasil

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h24.

A credibilidade do Brasil no mercado internacional é crescente, e "as condições do país estão melhores do que eram quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu". A visão positiva sobre a economia brasileira foi dada pelo novo diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Rato, em entrevista à rádio espanhola Intereconomía, nesta sexta-feira (7/5).

Rato afirmou que a retomada do crescimento econômico do Brasil pode ser observada a partir do último trimestre do ano passado. Segundo ele, a cooperação do governo brasileiro com o FMI tem sido muito grande. "Acredito que isso tenha sido positivo para a economia."

O novo diretor-gerente afirmou ainda que as medidas pedidas pelo FMI ao Brasil não são exageradas e que têm como objetivo "o saneamento das contas públicas e o fortalecimento da economia". "São medidas em prol do interesse geral", afirmou.

Apesar disso, um certo pessimismo com o mercado brasileiro foi notícia no noticiário financeiro, como no britânico Financial Times. Na edição de hoje, o jornal afirma que as reformas econômicas correm o risco de não serem concluídas em razão das adversidades que o governo Lula vem sofrendo. A falta de apoio do Senado à medida provisória sobre a proibição dos bingos e jogos de azar foi apontada pelo Financial Times como um dos motivos para a forte queda na Bolsa de Valores de São Paulo na quinta-feira (6/5), quando o principal índice chegou a 19.321,46 pontos. A contrariedade dos congressistas para o aumento de 8,3% no salário mínimo, determinado por Lula na última semana de abril, também foi destacada pelo jornal.

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