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Dilma quer retomar crescimento em 2013 de olho em eleição

Um desempenho econômico fraco poderia corroer o apoio à reeleição da presidente

Dilma Rousseff: o Produto Interno Bruto cresceu na primeira metade do mandato da presidente a um ritmo médio anual de 1,87 por cento, o menor desde 1998-99 (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 12h21.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff, no meio de seu mandato, enfrenta um ano importante em meio a seus esforços para reanimar o crescimento econômico como preparação para a eleição presidencial de outubro de 2014.

Com a economia avançando a um quarto do ritmo desejado logo após a posse, seu governo adotou mais de duas medidas de estímulo por mês nos últimos 12 meses. Se o maior mercado emergente após a China não se recuperar logo, Dilma, 65, poderá enfrentar batalha eleitoral, embora ela tenha um índice recorde de aprovação.

A economia debilitada ameaça as perspectivas de Dilma e leva o maior partido de oposição a escolher seu provável candidato, disse André Cesar, diretor da empresa de consultoria Prospectiva.

O Produto Interno Bruto cresceu na primeira metade do mandato da presidente a um ritmo médio anual de 1,87 por cento, o menor desde 1998-99.

Um desempenho econômico fraco poderia corroer o apoio à reeleição, disse Cesar, que previu a vitória de Dilma em 2010 quando as pesquisas ainda indicavam sua derrota, em entrevista por telefone em 7 de janeiro.

Eleitores e também aliados da presidente acompanharão a economia de perto e um crescimento inferior a 3 por cento este ano pode colocar a reeleição em risco, disse Cesar.

Analistas pesquisados pelo Banco Central cortaram suas estimativas para 2013 em 9 das últimas 10 semanas, para 3,19 por cento, abaixo dos 4 por cento previstos em novembro, segundo o BC.

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São Paulo - A presidente Dilma Rousseff, no meio de seu mandato, enfrenta um ano importante em meio a seus esforços para reanimar o crescimento econômico como preparação para a eleição presidencial de outubro de 2014.

Com a economia avançando a um quarto do ritmo desejado logo após a posse, seu governo adotou mais de duas medidas de estímulo por mês nos últimos 12 meses. Se o maior mercado emergente após a China não se recuperar logo, Dilma, 65, poderá enfrentar batalha eleitoral, embora ela tenha um índice recorde de aprovação.

A economia debilitada ameaça as perspectivas de Dilma e leva o maior partido de oposição a escolher seu provável candidato, disse André Cesar, diretor da empresa de consultoria Prospectiva.

O Produto Interno Bruto cresceu na primeira metade do mandato da presidente a um ritmo médio anual de 1,87 por cento, o menor desde 1998-99.

Um desempenho econômico fraco poderia corroer o apoio à reeleição, disse Cesar, que previu a vitória de Dilma em 2010 quando as pesquisas ainda indicavam sua derrota, em entrevista por telefone em 7 de janeiro.

Eleitores e também aliados da presidente acompanharão a economia de perto e um crescimento inferior a 3 por cento este ano pode colocar a reeleição em risco, disse Cesar.

Analistas pesquisados pelo Banco Central cortaram suas estimativas para 2013 em 9 das últimas 10 semanas, para 3,19 por cento, abaixo dos 4 por cento previstos em novembro, segundo o BC.

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