Dilma: faremos o que for necessário contra inflação
Presidente afirmou no CDES que tomará todas as medidas urgentes e necessárias para conter efeitos negativos da inflação
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2011 às 14h12.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira que o governo está pronto para fazer o que for necessário para combater a escalada da inflação.
"Não nos furtaremos a colocar em ação todas as medidas, e aí repito todas as medidas, que julgarmos necessárias e urgentes", disse Dilma durante a primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) de seu governo.
Com a inflação acumulada em 12 meses perto do teto da meta de inflação, de 6,5 por cento, parte do mercado esperava uma alta de 0,5 ponto percentual no juro básico na semana passada e não o 0,25 por cento definido pelo Comitê de Política Econômica (Copom).
Existem dúvidas também sobre a eficácia das medidas macroprudenciais que vêm sendo adotadas para desaquecer o crédito e, com isso, o consumo.
Segundo Dilma, o governo está atento às pressões inflacionárias e o efeito das medidas já tomadas ainda não se fez sentir plenamente. A presidente disse ser compreensível que alguns tenham dúvida, mas ressaltou que "trataremos com serenidade e segurança as medidas e ações necessárias".
Ela voltou a salientar que sua preocupação é ao mesmo tempo com o controle da inflação e com o crescimento econômico.
"O que garante a estabilidade da inflação no longo prazo é o aumento do investimento e a produtividade", acrescentou.
Antes dela, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também falaram das ações do governo contra a inflação.
Segundo Tombini, será preciso um esforço prolongado para trazer a inflação para o centro da meta, de 4,5 por cento.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira que o governo está pronto para fazer o que for necessário para combater a escalada da inflação.
"Não nos furtaremos a colocar em ação todas as medidas, e aí repito todas as medidas, que julgarmos necessárias e urgentes", disse Dilma durante a primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) de seu governo.
Com a inflação acumulada em 12 meses perto do teto da meta de inflação, de 6,5 por cento, parte do mercado esperava uma alta de 0,5 ponto percentual no juro básico na semana passada e não o 0,25 por cento definido pelo Comitê de Política Econômica (Copom).
Existem dúvidas também sobre a eficácia das medidas macroprudenciais que vêm sendo adotadas para desaquecer o crédito e, com isso, o consumo.
Segundo Dilma, o governo está atento às pressões inflacionárias e o efeito das medidas já tomadas ainda não se fez sentir plenamente. A presidente disse ser compreensível que alguns tenham dúvida, mas ressaltou que "trataremos com serenidade e segurança as medidas e ações necessárias".
Ela voltou a salientar que sua preocupação é ao mesmo tempo com o controle da inflação e com o crescimento econômico.
"O que garante a estabilidade da inflação no longo prazo é o aumento do investimento e a produtividade", acrescentou.
Antes dela, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também falaram das ações do governo contra a inflação.
Segundo Tombini, será preciso um esforço prolongado para trazer a inflação para o centro da meta, de 4,5 por cento.