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Dilma evita defender Novais e ministro pode sair nesta quarta

A presidente disse que o ministro não lhe deu explicações sobre as denúncias porque ela não estava em Brasília

Dilma empossa o ministro do Turismo, Pedro Novais (Roberto Stucker/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 14h48.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff evitou defender publicamente nesta quarta-feira o ministro do Turismo, Pedro Novais, e disse que pedirá explicações cabíveis a ele sobre as recentes denúncias de mau uso de recursos públicos.

"Primeiro a gente pede as explicações cabíveis. Eu voltei hoje de São Paulo e hoje nós vamos encaminhar isso, avaliar qual é a situação e aí tomar as medidas cabíveis", disse a presidente ao ser questionada sobre a manutenção de Novais na pasta.

Uma fonte do Palácio do Planalto disse à Reuters que o pedido de demissão de Novais é aguardado para esta quarta-feira.

A situação política do ministro se complicou depois que parte da bancada do PMDB na Câmara questionou o apoio político a ele depois das denúncias do jornal Folha de S.Paulo desta quarta mostrando que um funcionário da Câmara dos Deputados trabalha irregularmente como motorista particular da mulher do ministro.

Segundo o jornal, o funcionário é contratado como assessor parlamentar do deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA), mas não dá expediente no gabinete da Câmara.

A presidente disse que o ministro não lhe deu explicações sobre a reportagem porque ela não estava em Brasília.

Uma outra fonte do Palácio do Planalto afirmou que o líder da bancada peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), busca um consenso dos demais colegas para indicar o deputado Marcelo Castro (PI) para substituir Novais, que também foi indicado por Alves, caso ele deixe o ministério.

Mas, segundo essa fonte, que pediu para não ter seu nome revelado, a bancada resiste à essa indicação.

Um interlocutor peemedebista de alto escalão, que também pediu para não se identificar, disse que Alves deve levar um nome para substituir Novais ao vice-presidente, Michel Temer, que deve chegar à Brasília à tarde.

Com o nome em mãos, Temer terá uma reunião com Dilma, e debaterá a sucessão de Novais.

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"Primeiro a gente pede as explicações cabíveis. Eu voltei hoje de São Paulo e hoje nós vamos encaminhar isso, avaliar qual é a situação e aí tomar as medidas cabíveis", disse a presidente ao ser questionada sobre a manutenção de Novais na pasta.

Uma fonte do Palácio do Planalto disse à Reuters que o pedido de demissão de Novais é aguardado para esta quarta-feira.

A situação política do ministro se complicou depois que parte da bancada do PMDB na Câmara questionou o apoio político a ele depois das denúncias do jornal Folha de S.Paulo desta quarta mostrando que um funcionário da Câmara dos Deputados trabalha irregularmente como motorista particular da mulher do ministro.

Segundo o jornal, o funcionário é contratado como assessor parlamentar do deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA), mas não dá expediente no gabinete da Câmara.

A presidente disse que o ministro não lhe deu explicações sobre a reportagem porque ela não estava em Brasília.

Uma outra fonte do Palácio do Planalto afirmou que o líder da bancada peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), busca um consenso dos demais colegas para indicar o deputado Marcelo Castro (PI) para substituir Novais, que também foi indicado por Alves, caso ele deixe o ministério.

Mas, segundo essa fonte, que pediu para não ter seu nome revelado, a bancada resiste à essa indicação.

Um interlocutor peemedebista de alto escalão, que também pediu para não se identificar, disse que Alves deve levar um nome para substituir Novais ao vice-presidente, Michel Temer, que deve chegar à Brasília à tarde.

Com o nome em mãos, Temer terá uma reunião com Dilma, e debaterá a sucessão de Novais.

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