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Dilma: Brasil tem plenas condições de enfrentar crise

Presidente disse que o país pode enfrentar uma crise econômica global e até uma eventual escassez de crédito

Dilma: "Queria assegurar que o Brasil tem plenas condições de enfrentar este momento de turbulência que tem assolado as economias desenvolvidas" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2011 às 14h00.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que o País tem "plenas condições" de enfrentar a crise econômica que atualmente atinge os países desenvolvidos e também uma eventual escassez de crédito.

Durante a feira agropecuária Expointer, em Esteio (RS), a presidente destacou o poder de compra dos brasileiros e o atual volume das reservas financeiras e dos depósitos compulsórios dos bancos, bem superior ao verificado em 2008, quando a crise financeira internacional se intensificou com a quebra do banco americano Lehman Brothers. "Queria assegurar que o Brasil tem plenas condições de enfrentar este momento de turbulência que tem assolado as economias desenvolvidas", disse. "Em 2008, o Brasil foi o último a entrar na crise e o primeiro a sair dela."

No discurso, apresentado na íntegra em áudio do site da Presidência, Dilma afirmou que há três anos o governo federal tomou a decisão acertada de fortalecer o mercado interno para sustentar o País durante a crise. "Nós enfrentamos a crise naquela época sem usar recursos fiscais para nos defender da ausência de crédito no mercado internacional. Usamos os depósitos compulsórios e as nossas reservas. Hoje eles estão muito maiores", afirmou. Dilma disse que os compulsórios somam hoje aproximadamente R$ 420 bilhões, ante R$ 220 bilhões em 2008. As reservas, afirmou, já chegam a US$ 350 bilhões. "Temos condições de enfrentar qualquer problema de crédito", afirmou.

De acordo com a presidente, o Brasil vai encarar a crise com a mesma receita utilizada no passado, baseada em consumo e investimentos. "Nós enfrentaremos essa crise consumindo, investindo, ampliando e criando empresas, diminuindo impostos e plantando e colhendo frutos do trabalho da agropecuária brasileira", disse, ao ressaltar o papel da agropecuária brasileira no cenário internacional. "Esta crise tem de reforçar nosso papel como potência agrícola e pecuária do mundo. Somos um dos poucos países que têm terra fértil, água potável e insolação em quantidade suficiente para suprir a demanda mundial crescente por comida."

Dilma lembrou dos brasileiros que ainda se encontram em situação de extrema pobreza. "O Brasil Sem Miséria tem o objetivo de levar essas pessoas à condição de classe média", afirmou. "E se vamos ser a quinta economia do mundo no curto prazo, ou se vamos estar entre as potências do mundo, um dos fatores é sermos uma potencia alimentar e energética."

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São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que o País tem "plenas condições" de enfrentar a crise econômica que atualmente atinge os países desenvolvidos e também uma eventual escassez de crédito.

Durante a feira agropecuária Expointer, em Esteio (RS), a presidente destacou o poder de compra dos brasileiros e o atual volume das reservas financeiras e dos depósitos compulsórios dos bancos, bem superior ao verificado em 2008, quando a crise financeira internacional se intensificou com a quebra do banco americano Lehman Brothers. "Queria assegurar que o Brasil tem plenas condições de enfrentar este momento de turbulência que tem assolado as economias desenvolvidas", disse. "Em 2008, o Brasil foi o último a entrar na crise e o primeiro a sair dela."

No discurso, apresentado na íntegra em áudio do site da Presidência, Dilma afirmou que há três anos o governo federal tomou a decisão acertada de fortalecer o mercado interno para sustentar o País durante a crise. "Nós enfrentamos a crise naquela época sem usar recursos fiscais para nos defender da ausência de crédito no mercado internacional. Usamos os depósitos compulsórios e as nossas reservas. Hoje eles estão muito maiores", afirmou. Dilma disse que os compulsórios somam hoje aproximadamente R$ 420 bilhões, ante R$ 220 bilhões em 2008. As reservas, afirmou, já chegam a US$ 350 bilhões. "Temos condições de enfrentar qualquer problema de crédito", afirmou.

De acordo com a presidente, o Brasil vai encarar a crise com a mesma receita utilizada no passado, baseada em consumo e investimentos. "Nós enfrentaremos essa crise consumindo, investindo, ampliando e criando empresas, diminuindo impostos e plantando e colhendo frutos do trabalho da agropecuária brasileira", disse, ao ressaltar o papel da agropecuária brasileira no cenário internacional. "Esta crise tem de reforçar nosso papel como potência agrícola e pecuária do mundo. Somos um dos poucos países que têm terra fértil, água potável e insolação em quantidade suficiente para suprir a demanda mundial crescente por comida."

Dilma lembrou dos brasileiros que ainda se encontram em situação de extrema pobreza. "O Brasil Sem Miséria tem o objetivo de levar essas pessoas à condição de classe média", afirmou. "E se vamos ser a quinta economia do mundo no curto prazo, ou se vamos estar entre as potências do mundo, um dos fatores é sermos uma potencia alimentar e energética."

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