Diesel encosta nos R$ 7 na segunda semana de janeiro, diz ANP
O Gás Natural Veicular (GNV) também subiu em média 1,2%, enquanto o preço do gás de cozinha caiu 0,3%
Estadão Conteúdo
Publicado em 16 de janeiro de 2022 às 12h47.
Mesmo antes do impacto total do aumento de preços feito pela Petrobras e pela Acelen no diesel e na gasolina na última semana os dois combustíveis registraram em média alta de 1,4% e 0,2% nos preços na semana de 9 a 15 de janeiro, respectivamente.
O Gás Natural Veicular (GNV) também subiu em média 1,2%, enquanto o preço do gás de cozinha caiu 0,3% e o etanol ficou estável.
Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que detectou o preço máximo do diesel na região Sudeste, a R$ 6,905/litro, 3% acima do maior preço da semana anterior (R$ 6,700/l).
O valor mais baixo do diesel foi encontrado no Nordeste, a R$ 4,070, 15% abaixo do preço mais baixo da semana de 2 a 8 de janeiro.
Tanto a Petrobras como a Acelen (controladora da Refinaria de Mataripe, na Bahia, ex-Rlam) elevaram o preço do diesel e da gasolina na semana passada, seguindo a alta do petróleo no mercado internacional, que este mês já valorizou 10,6% em relação ao final de dezembro do ano passado.
A Petrobras subiu o diesel em 8% e a gasolina em 4,8% no dia 12, enquanto a Acelen fez ajustes de até 5,1% para a gasolina e de até 8,4% para o diesel no sábado, 15.
Segundo a ANP, a gasolina continua com o preço máximo de R$ 7 899/l, registrado nos postos de abastecimento na região Sudeste, o mesmo valor da semana anterior. O preço mínimo foi de R$ 5 569/l, queda de 1,9% contra o mesmo período, encontrado em postos da região Sul.
O gás de cozinha, ou Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) botijão 13 quilos, teve seu preço máximo elevado novamente para R$ 140, depois de ter caído para R$ 135 na primeira semana de janeiro. Mesmo assim, o preço médio no Brasil é de R$ 102,24 o botijão, contra R$ 102,55 na semana anterior, queda de 0,3%.
O Gás Natural Veicular (GNV) sente o impacto da alta do gás natural no mercado internacional, impulsionado pelo inverno do hemisfério norte, que aumenta o uso de aquecimento.
O produto teve alta de 1,2% na média praticada no País de 9 a 15 de janeiro, com preço máximo de R$ 6,199 o metro cúbico (m3) no Sudeste e o mínimo, de R$ 3,179/m3, no Centro-Oeste.
O preço médio do etanol se manteve praticamente estável, em R$ 5 046/l, queda de 0,09% em relação à média da semana anterior, com o menor preço sendo encontrado no Sudeste, de R$ 4,329/l, e o mais alto no Sul, de R$ 7,699/l.