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Desemprego na zona do euro permanece estável em 9,8% em novembro

Embora o número de desempregados esteja abaixo de 10%, sua taxa supera a barreira simbólica nos países do sul da Europa

Grécia: o país registra o maior número de desempregados dos 19 países do euro, com 23,1% (Yorgos Karahalis/Bloomberg)
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AFP

Publicado em 9 de janeiro de 2017 às 10h03.

O desemprego na zona do euro registrou em novembro uma taxa de 9,8%, estável em relação ao mês anterior e em seu nível mais baixo desde julho de 2009, indicou nesta segunda-feira o escritório europeu de estatísticas Eurostat.

Embora o número de desempregados esteja abaixo de 10%, com quase 15,9 milhões de europeus, sua taxa supera esta barreira simbólica nos países do sul da Europa, mais castigados pelas consequências da crise financeira de 2008.

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A Grécia registra o maior número de desempregados dos 19 países do euro, com 23,1% (números de setembro), seguida da Espanha, com 19,2% em novembro, estável em relação ao mês anterior.

O desemprego aumentou neste mesmo período no Chipre e na Itália, a 14,2% e 11,9%, respectivamente, enquanto baixou em Portugal a 10,5%.

A primeira economia da zona do euro, Alemanha, segue registrando o número mais baixo de pessoas desempregadas, com 4,1% em novembro, assim como no mês anterior, enquanto a França confirma sua tendência à baixa iniciada em setembro de 2016, com 9,5%.

Os números do Eurostat coincidem com as previsões dos analistas do provedor de serviços financeiros Factset, que também estimavam 9,8% para novembro.

Por sua vez, o desemprego entre os jovens está em níveis elevados na zona do euro, com uma progressão a 21,2% em novembro. Na Espanha, o número de menores de 25 anos desempregados aumentou em novembro a 44,4%, assim como na Itália (39,4%).

Por sexos, a porcentagem de mulheres desempregadas nos países com a moeda única permaneceu estável em novembro em 10,1%, acima do número entre os homens (9,5%, estável).

Em relação aos 28 países da União Europeia, o número total se situou em novembro em 8,3%, quase 20,5 milhões de desempregados.

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