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Desemprego em julho fica estável em 7,5%

A taxa média de desemprego aberto do mês de julho ficou em 7,5%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, realizada em seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre). O indicador manteve-se estável em relação ao mês anterior (junho 7,5%). Em julho do ano passado, a […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h07.

A taxa média de desemprego aberto do mês de julho ficou em 7,5%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, realizada em seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre). O indicador manteve-se estável em relação ao mês anterior (junho 7,5%). Em julho do ano passado, a taxa foi de 6,2%.

A taxa de desemprego aberto livre das influências sazonais, em julho (7,4%) também não se alterou significativamente em relação à de junho deste ano (7,2%). Regionalmente, verificou-se crescimento mais relevante em Belo Horizonte (6,6% para 7,1%) e em São Paulo (8,5% para 8,9%). Houve queda em Recife (7,3% para 6,6%) e em Salvador (8,2% para 7,7%). No Rio de Janeiro o indicador manteve-se constante em 5,8% e em Porto Alegre passou de 9,2% para 9,4%.

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O número de pessoas desocupadas e procurando trabalho não apresentou variação significativa (1,4%) de junho para julho deste ano. Dentre as regiões metropolitanas, a variação mais acentuada ocorreu em Recife (-8,1%). De julho do ano passado para julho deste ano, a variação foi de 28,4%, percentual superior aos observados nas comparações maio2002/maio2001 (16,7%) e junho2002/junho2001 (22,1%). O resultado em julho sofreu forte influência dos acréscimos observados em São Paulo (48,7%) e no Rio de Janeiro (35,1%).

O tempo médio de procura de trabalho em julho deste ano (24,2 semanas) foi praticamente igual ao do mês anterior (24,4 semanas) e superior ao de julho do ano passado (21,9 semanas).

O número de pessoas ocupadas ou trabalhando de junho para julho deste ano aumentou 0,7%. Os resultados por região metropolitana mostram variações mais expressivas em São Paulo, Belo Horizonte e Salvador (em torno de 1%). Dentre os principais setores de atividade, houve crescimento na construção civil (2,1%), no comércio (1,6%), nos serviços e na indústria de transformação (em torno de 0,5%).

De julho do ano passado para julho deste ano, o número de trabalhadores aumentou 2,4%, mantendo a tendência de crescimento neste tipo de comparação. Em junho deste ano, a variação foi de 1,3%. Dentre as regiões metropolitanas, de julho de 2001 para julho de 2002, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Rio de Janeiro apresentaram variações em torno de 4%. Em Porto Alegre, o acréscimo foi de 1,3% e em São Paulo de 0,5%.

Considerando os setores de atividade, no mesmo período, destacou-se o crescimento da ocupação no setor do comércio (6,2%), seguido dos serviços (2,4%) e da indústria de transformação (2,1%). Na construção civil a queda foi expressiva (-7,5%). Com relação às categorias de ocupação, o resultado foi influenciado pelo acréscimo de 5,8% para os empregados sem carteira de trabalho assinada, de 2,0% para os empregados com carteira de trabalho assinada e de 0,3% para os trabalhadores por conta própria. O número de empregadores foi menor (-1,7%).

O rendimento médio das pessoas ocupadas, nas seis regiões metropolitanas, referente ao mês de junho deste ano, situou-se em R$ 793,61, aproximadamente quatro salários mínimos. Deflacionado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o rendimento médio em junho caiu em relação ao de maio deste ano (-0,5%) e em relação ao de junho do ano passado (-3,1%).

A comparação da média do primeiro semestre deste ano, com o mesmo período do ano passado, mostra queda de 4,3% para o rendimento médio das pessoas ocupadas, influenciada pelo declínio do rendimento dos trabalhadores por conta própria (-5,3%) e dos empregados com carteira de trabalho assinada (-4,9%).

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