Economia

Desemprego americano cai em janeiro e é o menor desde 2001

A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu um ponto percentual de dezembro para janeiro e ficou em 5,6%, a mais baixa desde outubro de 2001, quando chegou a 5,4%. Com isso, o número total revisado de empregos gerados chegou a 112 000, o melhor desde dezembro de 2000, que registrou 124 000 novos postos. […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h23.

A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu um ponto percentual de dezembro para janeiro e ficou em 5,6%, a mais baixa desde outubro de 2001, quando chegou a 5,4%. Com isso, o número total revisado de empregos gerados chegou a 112 000, o melhor desde dezembro de 2000, que registrou 124 000 novos postos. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Trabalho do país nesta sexta-feira (6/2).

Ainda assim, o desempenho ficou abaixo das expectativas dos economistas, que esperavam que a folha de salários do país fosse chegar, no mínimo, a 150 000 pessoas. O resultado de janeiro fica ainda mais modesto perto dos 300 000 postos que os especialistas afirmam ser necessários para que o crescimento do emprego seja sustentável nos Estados Unidos, de acordo com o jornal Washington Post.

O secretário de imprensa da Casa Branca, Scott MsClellanm, afirmou que a taxa de desemprego de 5,6% é bem inferior às registradas nas décadas de setenta, oitenta e noventa, o que é um sinal de recuperação da economia e da vitalidade do mercado de trabalho.

O crescimento do emprego é essencial na campanha de reeleição do presidente George W. Bush. Desde o início da sua gestão, mais de 2 milhões de postos de trabalho foram fechados - o que confere à sua administração um dos piores recordes na criação de empregos da história americana.

Os setores de varejo e construção foram os que mais impulsionaram a queda do desemprego em janeiro. Já a indústria continua reduzindo o quadro de pessoal. Os dados divulgados também revelam que os americanos estão trabalhando mais. O número médio de horas semanais trabalhadas está hoje na casa de 33.7. A interpretação desse dado sugere que, pressionados pela competição feroz de competidores internacionais, as empresas americanas estão reduzindo custos aumentando a carga de trabalho de seus funcionários, terceirizando mão-de-obra ou contratando profissionais em outros países.

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