Com alta da Selic, juro para consumidor subiu 12,9 p.p
Em março de 2013, a Selic estava em 7,25% ao ano e nesta quarta-feira, 29, chegou a 14,25% ao ano, o maior nível desde agosto de 2006
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2015 às 16h25.
Brasília - Desde que iniciou o atual ciclo de aperto monetário, em abril de 2013, a taxa básica de juros subiu 7 pontos porcentuais. No mesmo período, o custo para quem toma empréstimo aumentou 12,9 pontos porcentuais, segundo dados divulgados pelo Banco Central .
Em março de 2013, a Selic estava em 7,25% ao ano e nesta quarta-feira, 29, chegou a 14,25% ao ano, o maior nível desde agosto de 2006. Já o juro médio bancário passou nesses pouco mais de dois anos de 30,60% para 43,47% ao ano.
Além da diferença de magnitude, haverá também diferença temporal dos aumentos. Para a maior parte do mercado financeiro, o Banco Central encerrou ontem o ciclo de alta dos juros.
Mesmo que isso seja confirmado na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de setembro, os reflexos na economia continuarão.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, explicou que há realmente uma defasagem entre um e outro ciclo, mas ressaltou que outros fatores também podem influenciar a perpetuação desses impactos por mais ou menos tempo, como a oferta e a demanda por financiamentos.
Brasília - Desde que iniciou o atual ciclo de aperto monetário, em abril de 2013, a taxa básica de juros subiu 7 pontos porcentuais. No mesmo período, o custo para quem toma empréstimo aumentou 12,9 pontos porcentuais, segundo dados divulgados pelo Banco Central .
Em março de 2013, a Selic estava em 7,25% ao ano e nesta quarta-feira, 29, chegou a 14,25% ao ano, o maior nível desde agosto de 2006. Já o juro médio bancário passou nesses pouco mais de dois anos de 30,60% para 43,47% ao ano.
Além da diferença de magnitude, haverá também diferença temporal dos aumentos. Para a maior parte do mercado financeiro, o Banco Central encerrou ontem o ciclo de alta dos juros.
Mesmo que isso seja confirmado na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de setembro, os reflexos na economia continuarão.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, explicou que há realmente uma defasagem entre um e outro ciclo, mas ressaltou que outros fatores também podem influenciar a perpetuação desses impactos por mais ou menos tempo, como a oferta e a demanda por financiamentos.