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Desacordos com Argentina enfraquecem Mercosul, diz Rodrigues

"Se nem na Argentina..." é a resposta que persegue o ministro da Agricultura nas mesas de negociação

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h07.

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, defendeu uma harmonização das políticas macroeconômicas dentro do Mercosul, em nome do fortalecimento do bloco nas negociações comerciais internacionais. Para Rodrigues, a ausência dessa coordenação chega a ser constrangedora. "Ao conversar sobre a abertura de mercados para o açúcar brasileiro, a resposta que eu sempre recebo dos negociadores é a seguinte: se nem na Argentina vocês obtêm esse tipo de acesso, vocês querem isso aqui?". O ministro discursou no encerramento do Fórum Permanente de Negociações Agrícolas Internacionais, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, nesta segunda-feira (12/7).

O ministério divulgou nota com as propostas que Rodrigues apresentou semana passada ao embaixador argentino no Brasil, Juan Pablo Lohlé: criação de grupos de trabalho para tratar da questão do açúcar, soja e carnes; controle sanitário integrado na América do Sul; e criação de uma trading binacional ligada às cooperativas para vender produtos de ambos países em terceiros mercados.

União Européia

Com ressalvas, Rodrigues espera avanços na próxima reunião do Comitê de Negociações Mercosul-União Européia na semana que vem em Bruxelas (Bélgica). "A lista de ofertas agrícolas da União Européia é a melhor até agora oferecida, mas ainda é pouco para o que nós queremos."

OMC

O ministro também revela otimismo sobre um acordo entre os exportadores agrícolas, comentando as conversações deste final de semana em Paris, entre União Européia, Estados Unidos, Brasil e Austrália. "Há uma expectativa mais risonha do que se imaginava preliminarmente." As propostas de vários setores, incluindo o agrícola, serão analisadas nos dias 27 e 28 de julho, na reunião do Conselho Geral da Organização Mundial do Comércio, em Genebra (Suíça).

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O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, defendeu uma harmonização das políticas macroeconômicas dentro do Mercosul, em nome do fortalecimento do bloco nas negociações comerciais internacionais. Para Rodrigues, a ausência dessa coordenação chega a ser constrangedora. "Ao conversar sobre a abertura de mercados para o açúcar brasileiro, a resposta que eu sempre recebo dos negociadores é a seguinte: se nem na Argentina vocês obtêm esse tipo de acesso, vocês querem isso aqui?". O ministro discursou no encerramento do Fórum Permanente de Negociações Agrícolas Internacionais, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, nesta segunda-feira (12/7).

O ministério divulgou nota com as propostas que Rodrigues apresentou semana passada ao embaixador argentino no Brasil, Juan Pablo Lohlé: criação de grupos de trabalho para tratar da questão do açúcar, soja e carnes; controle sanitário integrado na América do Sul; e criação de uma trading binacional ligada às cooperativas para vender produtos de ambos países em terceiros mercados.

União Européia

Com ressalvas, Rodrigues espera avanços na próxima reunião do Comitê de Negociações Mercosul-União Européia na semana que vem em Bruxelas (Bélgica). "A lista de ofertas agrícolas da União Européia é a melhor até agora oferecida, mas ainda é pouco para o que nós queremos."

OMC

O ministro também revela otimismo sobre um acordo entre os exportadores agrícolas, comentando as conversações deste final de semana em Paris, entre União Européia, Estados Unidos, Brasil e Austrália. "Há uma expectativa mais risonha do que se imaginava preliminarmente." As propostas de vários setores, incluindo o agrícola, serão analisadas nos dias 27 e 28 de julho, na reunião do Conselho Geral da Organização Mundial do Comércio, em Genebra (Suíça).

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